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Nunes e Boulos vão disputar 2º turno em São Paulo após eleição acirrada

Placeholder - loading - Candidatos Guilherme Boulos e Ricardo Nunes, em combinação de fotos 06/10/2024 REUTERS/Maira Erlich, Jorge Silva
Candidatos Guilherme Boulos e Ricardo Nunes, em combinação de fotos 06/10/2024 REUTERS/Maira Erlich, Jorge Silva
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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), irá disputar o segundo turno das eleições municipais contra Guilherme Boulos (PSOL), deixando de fora Pablo Marçal (PRTB), que ficou em terceiro lugar na votação deste domingo, na disputa mais acirrada entre todas as capitais estaduais do país.

A eleição na maior cidade do país foi definida apenas nos últimos votos, após uma apuração muito equilibrada desde o início. Nunes terminou em primeiro lugar com 29,49% dos votos válidos contra 29,06% de Boulos, enquanto Marçal ficou com 28,14%, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O resultado representará um segundo turno em São Paulo marcado pela polarização entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que apoia Boulos, e o ex-presidente Jair Bolsonaro, que apoia Nunes. A votação ocorrerá em 27 de outubro.

'Nesse segundo turno vai estar em jogo uma escolha. Do lado de lá nós temos um candidato apoiado pelo Bolsonaro, que acredita que o Bolsonaro fez tudo certo na pandemia e que o 8 de janeiro foi apenas um encontro de senhoras, e não uma tentativa de golpe. Do lado de cá nós temos o time que ajudou a resguardar a democracia no Brasil. Nós temos o presidente Lula e temos o vice-presidente Alckmin', disse Boulos após a divulgação do resultado.

Acompanhado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, Nunes disse que o segundo turno colocará em disputa duas visões 'muito antagônicas' para a cidade.

'A diferença entre a ordem e a desordem. A diferença entre a experiência e a inexperiência. A diferençaa entre a boa gestão e a interrogação. A diferença entre o diálogo, a ponderação e o equilíbrio e o radicalismo', afirmou.

OUTRAS CAPITAIS

De norte a sul do Brasil, eleitores escolheram entre mais de 15 mil postulantes a prefeito e mais de 431 mil candidatos a vereadores das 5.569 cidades brasileiras, em uma mega operação logística realizada pela Justiça Eleitoral. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a eleição ocorreu sem maiores intercorrências.

Em 11 capitais a disputa foi encerrada já no primeiro turno, incluindo a reeleição de Eduardo Paes (PSD) no Rio de Janeiro, a segunda maior cidade do país.

Paes obteve 60,4% dos votos válidos para desbancar Alexandre Ramagem (PL), que terminou com 31% dos votos, em uma derrota para Bolsonaro, que bancou desde o início a candidatura do deputado federal. O atual prefeito teve apoio de Lula e de uma grande aliança que incluiu partidos de esquerda, centro e direita.

Também foram reeleitos os prefeitos de Recife, João Campos (PSB), e de Salvador, Bruno Reis (União), entre outros.

Em Belo Horizonte, capital do Estado que é o segundo maior colégio eleitoral do país, o bolsonarista Bruno Engler (PL) ficou em primeiro lugar e disputará um segundo turno contra o atual prefeito, Fuad Norman (PSD).

Sede da cúpula da ONU sobre o clima COP30 no ano que vem, Belém terá um segundo entre Igor Normando (MDB), do partido do governador do Pará, Helder Barbalho, e o bolsonarista Delegado Éder Mauro (PL). Atual prefeito e candidato à reeleição, Edmilson Rodrigues (PSOL) ficou em terceiro.

Fortaleza terá no segundo turno uma disputa direta entre lulopetismo e bolsonarismo, representados por André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT), com o atual prefeito e candidato à reeleição, José Sarto (PDT), ficando pelo caminho.

Outra disputa entre PT e PL irá ocorrer em Cuiabá, onde o deputado federal bolsonarisa Abílio Brunini terminou em primeiro lugar com 39,61% dos votos válidos contra 28,31% do deputado estadual petista Lúdio Cabral.

Em Porto Alegre, o atual prefeito, Sebastião Melo (MDB), apoiado por Bolsonaro, ficou perto de vencer no 1º turno, com 49,72% dos votos válidos, mas terá de enfrentar a deputada federal petista Maria do Rosário em um segundo turno.

O resultado do pleito municipal deve estabelecer as bases para os partidos começarem a colocar as peças no tabuleiro político para as eleições para governos estaduais, Congresso Nacional e a Presidência da República daqui a dois anos.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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