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O que são o FMI e o Banco Mundial, e o que acontecerá se os EUA retirarem o apoio?

Placeholder - loading - Painel com nome do FMI, em Washington 11/12/2023 REUTERS/Julia Nikhinson
Painel com nome do FMI, em Washington 11/12/2023 REUTERS/Julia Nikhinson
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LONDRES (Reuters) - As preocupações estão aumentando em relação à possível retirada dos Estados Unidos de organismos multilaterais, incluindo o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, com a ausência do secretário do Tesouro, Scott Bessent, nas reuniões do G20 elevando a ansiedade.

Então, o que são o FMI e o Banco Mundial e o que acontecerá se Washington se retirar deles?

O QUE FAZEM O FMI E O BANCO MUNDIAL?

Os EUA e seus aliados formaram as duas instituições na esteira da Segunda Guerra Mundial para incentivar a integração global e evitar guerras futuras.

O FMI é um credor de última instância para países com problemas financeiros - desde a Grécia durante a crise financeira, a Argentina em meio a sucessivas inadimplências de dívidas e até mesmo o Reino Unido após um colapso econômico em 1976.

Os empréstimos variam de dinheiro de emergência para enfrentar crises de balanço de pagamentos a linhas de precaução para evitar uma crise.

O FMI impõe condições aos empréstimos - despachados em parcelas - para garantir que os países realizem reformas, geralmente exigindo cortes nos gastos desnecessários, orçamentos mais transparentes, erradicação da corrupção ou aumento da receita tributária.

O Banco Mundial empresta a taxas baixas para ajudar os países a construir de ferrovias a barreiras contra enchentes, cria as estruturas necessárias para ferramentas financeiras inovadoras, como títulos verdes, e oferece seguro contra riscos.

Ambos os credores oferecem conhecimento especializado em questões que vão desde a irrigação até transparência de bancos centrais.

QUEM PRECISA DO FMI?

Uma grande quantidade de países de mercados emergentes depende muito do FMI: a Argentina não poderia pagar os funcionários do governo sem ele, e outros países, do Senegal ao Sri Lanka, também contam atualmente com seu dinheiro.

Ter um programa do FMI também tranquiliza os investidores, tanto privados quanto bilaterais.

Investidores bilaterais, como a Arábia Saudita, também procuram cada vez mais o FMI como uma âncora para seus empréstimos. O ministro da Economia saudita, Faisal Alibrahim, disse que vincular os empréstimos a instituições como o FMI garante 'mais valor, de cada dólar, de cada rial, que é dedicado a apoiar outras economias.'

E QUANTO AO BANCO MUNDIAL?

Investidores trabalham em estreita colaboração com o braço de investimento privado do Banco Mundial, a Corporação Financeira Internacional, co-investindo em parcerias público-privadas para países que buscam os estimados trilhões de dólares necessários para energia e infraestrutura mais limpas.

Os países desenvolvidos que financiam as instituições, inclusive os EUA, têm as usado para garantir a estabilidade financeira global e para incentivar os países a aderirem a modelos econômicos abertos e fiscalmente responsáveis.

O MUNDO EM DESENVOLVIMENTO OS QUER?

O FMI frequentemente é alvo da ira dos manifestantes por defender reformas dolorosas e impopulares para equilibrar os orçamentos, como o corte dos subsídios aos combustíveis ou o aumento da receita tributária.

Mas apenas alguns países, como Cuba, Coreia do Norte e Taiwan, não são membros do FMI.

O QUE ACONTECERÁ SE OS EUA RETIRAREM SEU APOIO?

Como membro fundador, os EUA detêm a maior parcela individual de cada instituição - pouco mais de 16% para o FMI e pouco menos que isso para o Banco Mundial. Isso deu às autoridades norte-americanas uma forte influência sobre a tomada de decisões com as quais os líderes globais passaram a contar.

A retirada dos EUA surpreenderia especialistas e investidores, já que as instituições dão a Washington essa influência a um custo relativamente baixo. Recuar, segundo eles, seria um presente para a China e outros países que tentam desalojá-lo como líder global.

Outros países poderiam preencher a lacuna financeira; a China tem se mostrado interessada em ter um papel maior nos grupos globais. Ela tem pressionado por um realinhamento das participações acionárias do FMI e para fortalecer as vozes dos mercados emergentes. A participação atual da China é de pouco mais de 5%.

No Banco Mundial, as empresas norte-americanas teriam menos acesso a contratos e trabalhos financiados pelo grupo. Uma mudança na estrutura acionária do FMI alteraria o equilíbrio de poder, tornando as decisões menos previsíveis e, possivelmente, menos transparentes.

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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