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OBITUÁRIO-Gênio do futebol, Maradona vivenciou o céu e o inferno

Placeholder - loading - Diego Maradona durante partida entre Agentina e Nigéria pela Copa do Mundo de 2010 12/06/2010 Action Images / Andrew Boyers
Diego Maradona durante partida entre Agentina e Nigéria pela Copa do Mundo de 2010 12/06/2010 Action Images / Andrew Boyers
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(Reuters) - A lenda do futebol mundial Diego Armando Maradona, que morreu nesta quarta-feira menos de um mês após seu 60º aniversário, era adorado como um Deus por sua genialidade com a bola, mas seus demônios quase o destruíram.

Maradona morreu após sofrer um ataque cardíaco em sua casa, no subúrbio de Buenos Aires, confirmaram pessoas próximas a ele.

Ao sair de uma favela de Buenos Aires para levar a Argentina ao título da Copa do Mundo em 1986, Maradona vivenciou uma história da pobreza para a riqueza em sua terra natal, fanática por futebol, e ganhou o status de ícone dos compatriotas argentinos Che Guevara e Evita Perón.

Um dos jogadores de futebol mais talentosos da história, o auge da glória de Maradona ocorreu quando ele capitaneou a Argentina ao triunfo no Mundial de 1986, antes de cair em desgraça ao ser expulso da Copa do Mundo de 1994 por doping.

Anos de uso de drogas, alimentação em excesso e alcoolismo truncaram uma carreira estelar e alteraram sua aparência de atleta ágil para um viciado inchado que quase morreu de insuficiência cardíaca induzida por cocaína em 2000.

Mas ele se reinventou em uma reviravolta impressionante em 2008 como técnico da seleção argentina, persuadindo os dirigentes de que, com puro carisma, ele poderia inspirar a equipe à vitória, apesar da falta de experiência como treinador.

Um mágico com a bola, Maradona é considerado por alguns o maior jogador de futebol de todos os tempos, superando outro grande, o brasileiro Pelé. Na Argentina, ele era adorado como 'El Dios', em um jogo de palavras com sua camisa número 10, 'El Diez'.

Ele foi o grande responsável pela vitória da Argentina na Copa do Mundo de 1986 no México, marcando dois gols famosos em um jogo contra a Inglaterra. O primeiro foi um gol notório marcado com a mão, e o segundo ele driblou metade da seleção inglesa, no que é chamado de o gol do século.

'Foi em parte pela mão de Deus e em parte pela cabeça de Maradona', disse ele sobre o gol de abertura da vitória por 2 x 1.

SEMPRE COM A BOLA

Nascido em 30 de outubro de 1960 no subúrbio de Lanús, em Buenos Aires, o quinto dos oito filhos de um operário, Maradona cresceu na favela de Villa Fiorito.

Sua mãe, Dalma, conhecida pelos torcedores como 'Dona Tota', viu uma estrela refletida no chão da igreja onde seu filho foi batizado e imaginou um futuro brilhante como contador.

Mas o caso de amor de Maradona com o futebol ficou claro desde o início. Presenteado com a primeira bola de futebol quando criança, ele dormiu com ela debaixo do braço.

Descoberto enquanto jogava na rua pelo olheiro do clube Argentinos Juniors, o prodígio fez sua estreia na liga local aos 15 anos.

Aos 17, ele foi cogitado a entrar na lista de convocados da seleção argentina vencedora da Copa do Mundo de 1978 em casa. No torneio de 1982 na Espanha, uma expulsão contra o Brasil foi um prólogo adequado para duas temporadas infelizes no Barcelona, marcadas por hepatite e lesões.

Mas então veio a libertação e o triunfo. Em 1984, ele se transferiu para o Napoli em um contrato até então recorde de 7,5 milhões de dólares. Maradona ajudou o Napoli a conquistar o título italiano duas vezes --criando um novo conjunto de torcedores apaixonados.

E, após o título da Copa do Mundo em 1986, o meio-campista de apenas 1,65m também levou uma equipe argentina limitada a uma segunda final consecutiva no Mundial de 1990.

Mas em 1991, as drogas e o álcool começaram a dominar sua vida. Naquele ano, Maradona foi condenado a 15 meses de suspensão do futebol mundial por doping, e acabou banido novamente por 15 meses após o teste positivo para drogas na Copa do Mundo de 1994 nos Estados Unidos.

Ao longo dos anos, Maradona refletiu publicamente sobre sua grandeza e fraquezas, publicando livros de fotos e citações sobre si mesmo e apresentando um programa de televisão.

'O futebol é o esporte mais bonito e saudável do mundo. O futebol não deveria pagar pelos meus erros. Não é culpa da bola', afirmou ele.

(Reportagem de Andrew Downie, Simon Gardner, Rex Gowar e Fiona Ortiz)

((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447759)) REUTERS ES

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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