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Ocidente acusa Rússia de campanha global de ataques cibernéticos

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Por Anthony Deutsch e Guy Faulconbridge

LONDRES/HAIA/WASHINGTON (Reuters) - Países ocidentais emitiram nesta quinta-feira denúncias coordenadas contra a Rússia por executar o que descreveram como uma campanha global de ataques cibernéticos visando instituições desde entidades esportivas antidoping até empresas de energia nuclear e reguladores de armas químicas.

Em alguns dos termos mais fortes apontados para Moscou desde a Guerra Fria, o Reino Unido disse que a Rússia se tornou um 'Estado pária'.

Os Estados Unidos disseram que a Rússia precisa pagar o preço por suas ações. E seus aliados ao redor do mundo emitiram fortes avaliações do que descreveram como uma campanha de invasão cibernética da agência de inteligência militar russa, a GRU.

Moscou negou o que a porta-voz de seu Ministério de Relações Exteriores classificou como 'um coquetel de perfume diabólico' de alegações de alguém com 'imaginação rica'.

No entanto, as acusações aprofundarão o isolamento da Rússia em um momento no qual seus laços diplomáticos com o Ocidente se esgarçaram devido ao envenenamento de um ex-espião russo na Inglaterra, e em que o país está sob sanções dos Estados Unidos e da Europa devido a ações na Ucrânia.

Autoridades holandesas e britânicas acusaram a Rússia de enviar agentes com antenas wi-fi a Haia para tentar hackear a Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq). À época da tentativa de ataque a agência da ONU investigava o veneno usado para atacar um ex-espião russo no Reino Unido e armas químicas que o Ocidente diz terem sido usadas na Síria pelo presidente Bashar al-Assad, aliado da Rússia.

A inteligência militar russa 'está ativa aqui na Holanda... onde muitas organizações internacionais estão (sediadas)', disse o general holandês Onno Eichelsheim.

Os Estados Unidos indiciaram sete supostos agentes russos por conspirar para invadir computadores e roubar dados para deslegitimar organizações internacionais antidoping e punir funcionários que revelaram um programa de doping de atletas patrocinado pelo Estado russo.

Eles também foram acusados ??de tentar invadir a Westinghouse Electric, uma empresa de energia nuclear norte-americana. O Departamento de Justiça dos EUA disse que um dos russos realizou o reconhecimento de pessoal e roubou credenciais de acesso à empresa. Três dos sete já haviam sido indiciados pelo procurador especial que investiga alegações de interferência russa na eleição presidencial norte-americana de 2016, o que Moscou nega.

Mais cedo nesta quinta-feira, o Reino Unido divulgou uma avaliação baseada no trabalho de seu Centro Nacional de Segurança Cibernética (NCSC) que rotulou a GRU como uma agressora cibernética que usou uma rede de hackers para semear a discórdia em todo o mundo.

A GRU quase certamente esteve por trás dos ataques BadRabbit e à Agência Mundial Antidoping em 2017, à invasão do Comitê Nacional Democrata dos EUA em 2016 e do roubo de emails de uma rede de televisão sediada no Reino Unido em 2015, de acordo com o governo britânico.

'As ações da GRU são irresponsáveis e indiscriminadas: ele tentam minar e interferir em eleições em outros países', disse o chanceler britânico, Jeremy Hunt.

As várias acusações foram anunciadas em briefings em todo o mundo que foram realizados enquanto os ministros de Defesa da Otan se reuniram em Bruxelas para apresentar uma frente unida ao seu inimigo da época da Guerra Fria.

Autoridades da UE disseram em comunicado que 'o ato agressivo da Rússia demonstrou desprezo pelo propósito solene' da Opaq. A Austrália, a Nova Zelândia e o Canadá, entre outros países, divulgaram declarações com palavras fortes apoiando as descobertas de seus aliados.

Autoridades russas retrataram as acusações como parte de uma campanha anti-russa destinada a consolidar a reputação de Moscou como um inimigo. Acusações contra a Rússia 'não conhecem limites', disse o vice-ministro das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov.

(Reportagem adicional de Colin Packham, Stephanie van den Berg, Toby Sterling)

Escrito por Thomson Reuters

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