OMS dá aprovação de emergência a 1ª vacina da China contra Covid-19
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Por Stephanie Nebehay
GENEBRA (Reuters) - A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou a vacina contra Covid-19 da farmacêutica estatal chinesa Sinopharm para uso emergencial nesta sexta-feira, um estímulo ao empenho de Pequim para ter um papel importante na inoculação do mundo.
A vacina, um dos dois principais imunizantes chineses contra o coronavírus que foram dados a centenas de milhões de pessoas na China e em outros locais, é a primeira desenvolvida em um país de fora do Ocidente a receber aval da OMS.
Também é a primeira vez que a OMS dá aprovação de uso emergencial a uma vacina chinesa para qualquer doença infecciosa.
A OMS disse que pode chegar a uma decisão sobre a outra principal vacina chinesa contra Covid-19, a CoronaVac, feita pela Sinovac Biotech, na próxima semana. Os especialistas técnicos a revisaram na quarta-feira.
Arnaud Didierlaurent, presidente do grupo de assessoria técnica da OMS, declarou na coletiva de imprensa: 'Começamos a revisar o relatório da Sinovac. Solicitamos informações adicionais à fabricante ... que esperamos receber em breve para tomar uma decisão'.
Uma listagem de emergência da OMS é um sinal a agências reguladoras nacionais de que um produto é seguro e eficaz, e também permite que uma vacina seja incluída no Covax, um programa global para proporcionar vacinas sobretudo para países pobres que enfrentam problemas de suprimento.
'Isto amplia a lista de vacinas contra Covid-19 que o Covax pode comprar, e dá aos países a confiança para acelerar sua própria aprovação regulatória e importar e administrar uma vacina', disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em uma entrevista coletiva.
Bruce Aylward, conselheiro sênior da OMS, disse que caberá à Sinopharm dizer quantas doses de sua vacina pode fornecer ao programa, mas acrescentou: 'Eles estão pretendendo tentar fornecer um apoio substancial, tornar doses substanciais disponíveis ao mesmo tempo, é claro, em que tentam servir a população da China'.
Escrito por Reuters
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