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ONU busca US$6 bilhões para aliviar catástrofe da fome no Sudão

Placeholder - loading - Sudanesa deslocada em abrigo no campo de Zamzam, no norte de Darfur, Sudão 1º/08/2024 REUTERS/Mohamed Jamal Jebrel
Sudanesa deslocada em abrigo no campo de Zamzam, no norte de Darfur, Sudão 1º/08/2024 REUTERS/Mohamed Jamal Jebrel
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Por Emma Farge

GENEBRA (Reuters) - Autoridades da ONU solicitaram nesta segunda-feira doações de US$6 bilhões neste ano para ajudar a amenizar o que avaliam como a pior catástrofe de fome do mundo e o deslocamento em massa da população devido à guerra civil no Sudão.

O apelo da ONU representa um aumento de mais de 40% em relação ao valor do ano passado para o Sudão, em um momento em de pressão sobre orçamentos de auxílio em todo o mundo -- em parte devido ao congelamento de fundos anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no mês passado, afetando programas que podem salvar vidas ao redor do globo.

A ONU diz que os recursos são necessários porque o impacto da guerra de 22 meses entre o Exército do Sudão e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) --que já deslocou um quinto da população e provocou fome severa em cerca de metade da população -- aparenta estar prestes a piorar.

Em uma declaração por vídeo a uma sala repleta de diplomatas em Genebra, a chefe do Programa Alimentar Mundial, Cindy McCain, afirmou que 'o Sudão agora é o epicentro da maior e mais severa crise de fome do mundo de todos os tempos'.

Ela não informou números, mas a população total do Sudão é de aproximadamente 48 milhões de pessoas atualmente. Entre crises de fome anteriores, a de Bengala, em 1943, custou entre 2 e 3 milhões de vidas, segundo várias estimativas, e acredita-se que milhões morreram na Grande Fome Chinesa entre 1959 e 1961.

Condições de fome foram relatadas em pelo menos cinco locais no Sudão, incluindo em campos de deslocados em Darfur, segundo um comunicado da ONU, e a situação está prestes a piorar com a continuação dos combates e o colapso de serviços básicos.

'Essa é uma crise humanitária realmente sem precedentes por sua escala e gravidade e exige uma resposta sem precedentes em escala e intenção', disse Tom Fletcher, coordenador de ajuda emergencial da ONU.

(Reportagem de Emma Farge)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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