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ONU diz que luta global contra Aids está em 'situação precária'

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Por Kate Kelland

LONDRES (Reuters) - A complacência tem prejudicado a luta contra a epidemia global da Aids, uma vez que o ritmo de avanço não corresponde ao que é necessário, alertou a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quarta-feira.

A Unaids, agência de combate ao HIV/Aids da ONU, disse em um relatório de atualização que a luta está em uma 'situação precária' e que, embora as mortes estejam diminuindo e os índices de tratamento aumentando, os índices de novas infecções de HIV ameaçam os esforços para derrotar a doença.

'O mundo está saindo dos trilhos. As promessas feitas aos indivíduos mais vulneráveis da sociedade não estão sendo cumpridas', disse o relatório. 'Há muito a se avançar na jornada para acabar com a epidemia da Aids. O tempo está acabando'.

Michel Sidibé, diretor-executivo da Unaids, observou no prefácio do relatório que houve um grande progresso na redução das mortes decorrentes da Aids e no encaminhamento de um número recorde de pessoas para tratamentos com antirretrovirais.

Segundo o relatório, estimadas 21,7 milhões das 37 milhões de pessoas que têm o vírus da imunodeficiência humana (HIV), que causa a Aids, estavam em tratamento em 2017, cinco vezes e meia a mais do que uma década atrás.

Esse aumento rápido e contínuo ajudou a reduzir em 34 por cento as mortes relacionadas à Aids entre 2010 e 2017. Neste último ano elas foram as menores deste século -- menos de um milhão de pessoas, disse o relatório.

Mas Sidibé também disse que hoje existem pontos de 'crise' na prevenção da disseminação do HIV --particularmente entre populações de alto risco e vulneráveis-- e na obtenção de financiamento contínuo.

'O sucesso no salvamento de vidas não está se equiparando a um sucesso igual na redução de novas infecções de HIV', explicou. 'As novas infecções de HIV não estão diminuindo com rapidez suficiente. Os serviços de prevenção de HIV não estão sendo supridos em escala adequada... e não estão alcançando as pessoas que mais precisam deles'.

Sidibé disse que a incapacidade de impedir novas infecções em crianças é uma grande preocupação.

'Estou perturbado com o fato de que, em 2017, 180 mil crianças foram infectadas com HIV, longe da meta geral de 2018 de eliminar novas infecções de HIV em crianças', escreveu.

Escrito por Thomson Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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