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Onyx afirma que governo rejeitará ajuda do G7 para Amazônia, diz G1

Placeholder - loading - Ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, durante entrevista coletiva em Brasília 16/04/2019 REUTERS/Adriano Machado
Ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, durante entrevista coletiva em Brasília 16/04/2019 REUTERS/Adriano Machado
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BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que governo do presidente Jair Bolsonaro rejeitará a oferta do G7 de ao menos 20 milhões de euros para ajudar no combate a incêndios na Amazônia, anunciada na segunda-feira pelo presidente da França, Emmanuel Macron, disse o portal G1.

'Agradecemos, mas talvez esses recursos sejam mais relevantes para reflorestar a Europa. O Macron não consegue sequer evitar um previsível incêndio em uma igreja que é um patrimônio da humanidade e quer ensinar o quê para nosso país? Ele tem muito o que cuidar em casa e nas colônias francesas', disse Onyx, de acordo com o blog do jornalista Gerson Camarotti, no G1, na segunda-feira.

O ministro se referia ao incêndio na catedral de Notre Dame, em Paris, em abril deste ano.

Procurada, a assessoria do ministro confirmou a declaração nesta terça-feira, mas disse tratar-se de uma opinião pessoal de Onyx. O Palácio do Planalto não comentou de imediato.

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que na segunda chegou a dizer que a ajuda do G7 seria bem-vinda, disse à Reuters nesta terça que ainda não foi informado pelo governo sobre o assunto.

Na segunda, logo após o anúncio de Macron, o próprio Bolsonaro questionou quais intenções estariam por trás da oferta de ajuda.

Em nota divulgada na noite de segunda, o Ministério das Relações Exteriores cobrou os países desenvolvidos, especialmente a França, a cumprirem compromissos de financiamento a países em desenvolvimento no âmbito das negociações sobre as mudanças climáticas.

'O governo brasileiro recorda àqueles que estão aventando a possibilidade de lançar tais iniciativas o fato de que já existem vários instrumentos, no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), para financiar atividades de redução do desmatamento e de reflorestamento', disse o Itamaraty.

A nota afirma que o Brasil aguarda o pagamento de 30 bilhões de dólares referentes a compensações financeiras a países em desenvolvimento por resultados de redução de emissões de gases de efeito estufa já alcançados e diz que, no acordo de Paris sobre o clima, os países desenvolvidos se comprometeram a mobilizar 100 bilhões de dólares até 2020 para financiar atividades de redução do desmatamento e de reflorestamento.

'Espera-se da França --e de outros países que porventura apoiem suas ideias-- que se engajem com seriedade nessas discussões no âmbito da UNFCCC, ao invés de lançar iniciativas redundantes, com montantes que ficam muito aquém dos seus compromissos internacionais, e com insinuações ambíguas quanto ao princípio da soberania nacional', afirma a nota.

'O Brasil está pronto para avançar soberanamente, em consonância com os instrumentos internacionais de que somos parte e nossa própria política ambiental, na implementação de ações concretas de combate ao desmatamento e à degradação de florestas, particularmente na Amazônia.'

A nota do Itamaraty vem depois de comentários de Macron sobre a possível internacionalização da Amazônia, apesar de o presidente francês ter enfatizado que a iniciativa do G7 não tratava dessa questão e respeitava a soberania dos países.

Em meio à crise gerada pelo aumento das queimadas na Amazônia, Bolsonaro se reunirá nesta terça com governadores da Amazônia para discutir medidas de combate aos incêndios.

(Por Lisandra Paraguassu; Reportagem adicional de Eduardo Simões)

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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