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OpenAI lança modelo de IA de texto para vídeo para usuários do ChatGPT Plus e Pro

Placeholder - loading - Logo da OpenAI 3/2/2023  REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração/Arquivo
Logo da OpenAI 3/2/2023 REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração/Arquivo
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(Reuters) - A OpenAI anunciou na segunda-feira que lançou um modelo de inteligência artificial que cria vídeo a partir de instruções de texto e é voltado para usuários do ChatGPT Plus e Pro.

A empresa apoiada pela Microsoft tem como objetivo desenvolver ferramentas de IA que produzem vídeo a partir de texto de forma semelhante as que foram criadas por Meta e Alphabet.

O modelo de IA de texto para vídeo da OpenAI, chamado Sora, foi apresentado pela primeira vez em fevereiro, mas seu acesso foi limitado. Agora, ele está disponível para os usuários do ChatGPT Plus e Pro como Sora Turbo, sem custo adicional.

'Estamos trabalhando em preços personalizados para diferentes tipos de usuários, que planejamos disponibilizar no início do próximo ano', disse a empresa.

Os usuários poderão gerar vídeos com resolução de até 1080p, com até 20 segundos de duração e em proporções widescreen, vertical ou quadrada.

A OpenAI disse que o Sora estará acessível em outras regiões onde o ChatGPT estiver presente.

'Os uploads de pessoas serão limitados no lançamento, mas pretendemos implementar o recurso para mais usuários à medida que refinamos nossas atenuações de deepfakes', disse a empresa citando cuitados para que o sistema não seja usado para geração de imagens falsas.

(Por Rishi Kant)

Escrito por Reuters

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DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

Em 2025, a preocupação com o uso não autorizado da inteligência artificial (IA) para treinar modelos baseados em obras protegidas por direitos autorais tomou o centro do debate cultural. Um movimento liderado por mais de 400 artistas britânicos, entre eles Dua Lipa, Elton John, Paul McCartney, Coldplay, Kate Bush e Ian McKellen, exigiu que o governo do Reino Unido reformule suas legislações de proteção intelectual.

A carta aberta enviada ao primeiro-ministro britânico Keir Starmer representa uma ofensiva histórica por maior transparência e regulamentação no uso de conteúdos criativos pela IA, especialmente por grandes empresas de tecnologia.

“Estamos profundamente preocupados com a ameaça existencial que a IA não regulada representa para a música, o cinema e todas as formas de arte criativa” — afirma o trecho principal do documento divulgado em maio.

A polêmica do treinamento de IA com obras protegidas

Os artistas pedem transparência quanto aos materiais utilizados no treinamento de sistemas de IA, como músicas, roteiros, livros e performances, muitos deles com copyright. A carta apoia uma emenda ao projeto Data (Use and Access) Bill, proposta pela baronesa Beeban Kidron, que obrigaria as empresas a revelarem as obras utilizadas para treinar IA.

“A criatividade humana precisa de proteção, não apenas para os grandes nomes, mas para todos os que vivem de sua arte” — destacou a baronesa Kidron ao Financial Times.

Protestos silenciosos e decisões legais reforçam a pressão

A mobilização ganhou ainda mais força com o lançamento do álbum de protesto “Is This What We Want?”, composto por faixas silenciosas de mais de 1.000 músicos britânicos. A ideia foi criar uma metáfora sobre a apropriação indevida do silêncio e protestar contra a coleta de dados criativos sem consentimento.

Nos Estados Unidos, o Escritório de Direitos Autorais (U.S. Copyright Office) estabeleceu que obras geradas inteiramente por IA não podem ser protegidas por copyright, a menos que envolvam participação humana substancial.

“A autoria humana continua sendo o pilar do direito autoral” — afirmou Shira Perlmutter, ex-chefe do Copyright Office dos EUA, em nota oficial.

Além disso, em março de 2025, um tribunal federal dos EUA reafirmou essa diretriz, negando a proteção de direitos a imagens criadas exclusivamente por IA.

Elton John e Paul McCartney se posicionam

A mobilização não tem sido silenciosa nos bastidores. Elton John declarou ao The Guardian:

“É inaceitável que as empresas de tecnologia explorem nossa música sem sequer pedir permissão. Estamos falando da essência do nosso trabalho.”

Paul McCartney, por sua vez, lembrou dos impactos emocionais da música:

“A arte não é apenas dados, é emoção. Não podemos permitir que algoritmos substituam histórias de vida.”

A arte pede socorro

A batalha por regulamentação justa da inteligência artificial na indústria criativa está apenas começando, mas já demonstra que os artistas não aceitarão passivamente que suas obras sejam usadas sem compensação ou consentimento.

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