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Organizações pedem que Ibama não libere Petrobras para perfurar Foz do Amazonas

Placeholder - loading - Casa entre rios próximos à foz do rio Amazonas, no litoral do Estado do Amapá, perto da cidade de Macapá 31/03/2017 REUTERS/Ricardo Moraes
Casa entre rios próximos à foz do rio Amazonas, no litoral do Estado do Amapá, perto da cidade de Macapá 31/03/2017 REUTERS/Ricardo Moraes
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Por Lisandra Paraguassu e Marta Nogueira

BRASÍLIA (Reuters) - Oitenta organizações da sociedade civil protocolaram nesta quarta-feira junto ao governo federal um ofício que visa impedir que o Ibama libere a Petrobras para perfurar poço na Bacia da Foz do Rio Amazonas, no litoral do Amapá, antes que haja plena segurança técnica e jurídica do órgão ambiental.

A Petrobras assumiu o compromisso de desbravar a região, depois que petroleiras como TotalEnergies e BP desistiram de ativos, frente a dificuldades de obter licenças na bacia, que tem grande potencial para petróleo, mas também enormes desafios do ponto de vista socioambiental.

No documento, associações indígenas e de pescadores, institutos e ONGs como Greenpeace e WWF, dentre outras organizações, pontuam que o poço em questão é 'apenas um caso', mas que seria 'a porta de entrada de um projeto político e econômico mais amplo... que pretende expandir a exploração e produção de petróleo e gás natural em toda a Margem Equatorial Brasileira'.

A Margem Equatorial do país, que vai pelo litoral, do Rio Grande do Norte até o Amapá, é vista na indústria do petróleo como a nova fronteira exploratória brasileira, uma vez que as maiores áreas do pré-sal já estão sendo exploradas e devem entrar em declínio nas próximas décadas.

A última perfuração de poço exploratório na Margem Equatorial brasileira ocorreu em 2015, enquanto representantes da indústria e do meio ambiente discutem sobre o tratamento que será dado à área.

O avanço na região, na avaliação dessas organizações, não teria coerência com as ações que precisam ser tomadas para colocar em prática a transição energética justa e necessária a nível global.

'Atividades exploratórias de petróleo e gás realizadas hoje, só se tornariam produtivas depois de 2030, quando as emissões de gases de efeito estufa deveriam ser reduzidas em 43%, segundo o IPCC (sigla em inglês para Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas)', afirmaram.

A ampla área 'agrega ecossistemas únicos no mundo, que coevoluem, formando, assim, o estuário amazônico, ambiente rico em manguezais, ambientes recifais, economias e culturas locais', defenderam as organizações, em nota técnica que acompanha o ofício e que defende a necessidade de diversas medidas antes que uma decisão seja tomada.

'A abertura dessa nova fronteira exploratória é uma ameaça a esses ecossistemas e, também, é incoerente com os compromissos assumidos pelo governo brasileiro perante a população brasileira e a comunidade global', adicionou o documento, enviado ao Ministério de Minas e Energia e a outros órgãos de governo.

A Petrobras está desde o ano passado, a pedido do Ibama, mobilizada com grande estrutura para a realização de um simulado de emergência na Foz, a um custo diário de 3,4 milhões de reais. A atividade seria o último pré-requisito para a licença de perfuração, mas também ainda não foi liberada.

Segundo dados da ANP, a extensa área tem altíssimo potencial para novas descobertas, a exemplo do sucesso exploratório alcançado nas bacias sedimentares análogas da Guiana, Suriname e Costa Oeste Africana.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, já disse que a exploração da Margem Equatorial é importante para a Petrobras repor suas reservas, embora a nova gestão da petroleira também considere investir mais em energias renováveis.

No documento, as organizações defendem a elaboração pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo MME da Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS) para a bacia sedimentar da Foz do Amazonas, de forma a avaliar a compatibilidade da indústria na região, considerando impactos cumulativos e sinérgicos de toda a cadeia produtiva sobre fatores ambientais e socioeconômicos.

As organizações também pedem que a avaliação contemple o conjunto de blocos exploratórios previstos pela reguladora do setor ANP para a região.

Além disso, defende diálogo amplo e transparente com a sociedade, de diversas formas, e medidas que garantam a efetividade na prevenção e na resposta a possíveis impactos relacionados a vazamentos de óleo no litoral, dentre outras medidas.

Procurados, o Ministério de Minas e Energia e a Petrobras não responderam imediatamente a pedidos de comentários.

(Lisandra Paraguassu, em Brasília, e Marta Nogueira, no Rio de Janeiro)

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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DURAN DURAN RELANÇA COLETÂNEA ‘GREATEST’ EM VINIL BRANCO

A icônica banda britânica Duran Duran acaba de anunciar o relançamento de sua coletânea definitiva, Greatest, em uma edição especial em vinil branco, disponível pela primeira vez desde sua estreia original em 1998. A nova versão, que celebra a trajetória de uma das maiores bandas do synthpop mundial, já pode ser reservada no site oficial do grupo. LINK

Compilação definitiva do Duran Duran retorna em grande estilo

Com 19 faixas, o disco reúne os maiores sucessos do grupo, incluindo clássicos atemporais como "Rio", "The Reflex", "Ordinary World", "Hungry Like The Wolf" e "Girls on Film". As canções percorrem diferentes fases da carreira do Duran Duran, com exceção das faixas do álbum tributo Thank You (1995), que foram deixadas de fora nesta versão.

Qualidade sonora e visual premium para fãs e colecionadores

A nova edição em vinil branco de 140g acompanha capa dupla com acabamento em relevo, voltada especialmente para os colecionadores e apaixonados por edições limitadas. Trata-se de uma atualização da coletânea Decade (1989), com o acréscimo de faixas dos anos 1990 e edições especiais de algumas músicas para garantir compatibilidade com o formato original de CD da época.

Greatest: marco na discografia e sucesso de vendas

Lançada originalmente em 1998, a coletânea Greatest surgiu como uma forma de celebrar quase duas décadas de carreira do Duran Duran, reunindo faixas que dominaram as paradas dos anos 1980 e 1990. O álbum é amplamente reconhecido como a compilação mais completa da banda até hoje, superando o sucesso de sua antecessora, Decade (1989), ao incluir hits de álbuns como Duran Duran (The Wedding Album) e Medazzaland.

A versão original do CD foi cuidadosamente editada para que as músicas coubessem em um único disco, o que levou à criação de versões especiais e radio edits de algumas faixas. Entre elas estão “Come Undone (Edit)”, “Skin Trade (Radio Cut)” e “Electric Barbarella (Edit)”, esta última lançada como single promocional no Reino Unido exclusivamente para divulgar o projeto.

Certificações e legado duradouro

Até o ano de 2008, a coletânea já havia vendido mais de 1,3 milhão de cópias nos Estados Unidos, conquistando a certificação de Disco de Platina pela RIAA. Ao longo dos anos, Greatest permaneceu como item essencial no catálogo da banda, sendo frequentemente redescoberto por novas gerações de fãs do new wave, pop-rock e synthpop.

Duran Duran: pioneiros da era dos videoclipes

Muito além do som, o Duran Duran consolidou seu lugar na história como uma das bandas que mais investiram em videoclipes durante os anos 1980. Seu visual ousado, estética cinematográfica e parcerias com grandes diretores ajudaram a transformar a MTV em um fenômeno cultural e a posicionar a banda como ícone do pop visual.

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