Órgãos impressos em 3D logo poderão ser usados em transplantes
Bioimpressão será capaz de salvar a vida de milhares de pessoas que esperam por um órgão.
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Pesquisadores espanhóis desenvolveram uma impressora 3D capaz de produzir a pele humana. O tecido criado equivale a uma camada de epiderme, agindo como proteção contra o ambiente, e a uma derme espessa e profunda, capaz de produzir colágeno.
Para os especialistas, há duas aplicações possíveis para a impressão. A primeira, mais simples e a curto prazo, seria para testes de medicamentos e cosméticos. Já a segunda, mais complexa, seria para transplante de pele em vítimas de queimaduras. No entanto, para ambos os casos, os cientistas ainda precisam de autorização de agências regulatórias.
A pesquisa espanhola é mais uma prova de que a bioimpressão poderá substituir os órgãos em transplantes. A técnica já havia sido utilizada antes e, cada vez mais, ela mostra grande êxito. Graças aos resultados positivos apresentados em testes com animais, especialistas acreditam que, dentro de cinco anos, tecidos impressos poderão ser transplantados em humanos.
O dispositivo usado para criar os tecidos usa materiais plásticos e biodegradáveis para criar a forma do órgão desejado. Além disso, a máquina usa géis à base de água para sustentar as células nesse formato. Os cientistas reforçam que os implantes são tão resistentes quanto os tecidos humanos.
Outro uso bastante visado para a novidade é para a realização de testes nos tecidos. Assim, empresas cosméticas e farmacêuticas não precisarão mais utilizar animais em seus testes laboratoriais.
Escrito por Redação
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