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Os 100 anos de rádio

Evento organizado pela AESP celebra a data que marca um século de trajetória do rádio no Brasil

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Imagem/Divulgação: Homem aumentando som do rádio de carro.
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O projeto "Rádio + 100 Anos", organizado pela AESP (Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado São Paulo), promoveu nesta terça-feira (6) mais um evento com o objetivo de celebrar a data que marca um século de trajetória do rádio no Brasil.

O primeiro, em homenagem ao Dia do Mídia, foi comemorado em 21 de junho, com a presença de personalidades da música.

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Hoje, por volta de 11h30, a iniciativa promoveu a formação de um pool de emissoras do estado de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul para uma transmissão de um programa histórico e a participação de mais celebridades ligadas de alguma forma ao universo radiofônico.

O evento presencial no MIS-SP (Museu da Imagem e do Som) reuniu gestores, comunicadores e outros profissionais de 25 principais emissoras do estado, representantes do mercado publicitário e autoridades políticas como o governador do estado de São Paulo, Rodrigo Garcia, e o prefeito da cidade, Ricardo Nunes, e outras personalidades.

A Rádio Antena 1 também foi homenageada ao lado das outras redes e rádios associadas.

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A programação especial, que ainda discutiu como o veículo está se preparando para os próximos 100 anos, foi marcada um dia antes do aniversário oficial do Rádio no país, no dia 7 de setembro, com a intenção de evitar conflitos de agenda dos convidados com as comemorações do bicentenário da Independência do Brasil e, assim, dar mais destaque para o evento.

Em entrevista à reportagem da Antena 1, o presidente da AESP, Rodrigo Neves disse que “O evento marcou um momento muito importante para a Radiodifusão no Brasil porque o Rádio vem mostrando ao longo desses 100 anos um poder de transformação, de adaptação e de inovação”. Isso faz com que o Rádio esteja sempre presente e seja sempre essencial onde ele está”.

Sobre o pool de emissoras em caráter espontâneo, Rodrigo afirmou que “diante da imposição da Voz do Brasil e do Horário Eleitoral, as emissoras formaram uma rede por livre iniciativa pra mostrar que o Rádio tem um vigor incrível e, também, no século 21, está na hora da gente discutir que não tem mais sentido ter essas transmissões obrigatórias”.

Em relação aos próximos 100 anos, na opinião de Neves “O Rádio vai continuar se transformando porque a gente tem que aprender com quem inovou lá atrás e com essa constante renovação. Veio a televisão, o transistor, a internet e sempre falaram, o rádio vai acabar, não, o rádio não acabou. Pelo contrário, o rádio só cresceu graças ao seu poder de criar uma empatia com o ouvinte que nenhum outro veículo tem”.

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A história oficial do Rádio

A primeira transmissão radiofônica no Brasil ocorreu por ocasião do centenário da Independência no dia 7 de setembro de 1922.

O ponto alto das comemorações foi o discurso do então presidente da República, Epitácio Pessoa, durante a Exposição Internacional do Rio de Janeiro, transmitido por meio de uma antena instalada no morro do Corcovado, e alcançou aparelhos em Niterói, Petrópolis e São Paulo.

Nascia ali a trajetória oficial do rádio brasileiro, no entanto, existe uma discussão entre os historiadores sobre os pioneiros da radiodifusão no país.

Os pioneiros da Radiodifusão

Além do marco oficial inicial, a história do rádio no país pode ter começado anos antes, em 1919, em Recife (PE), com a fundação da Rádio Clube de Pernambuco, formada por estudantes, no dia 6 de abril, meses antes da inauguração da Rádio Sociedade de Edgard Roquette-Pinto, em 20 de maio de 1920, no Rio.

O Brasil na história da tecnologia

O país tem um protagonismo na história do Rádio já que a própria invenção da tecnologia, atribuída oficialmente ao italiano Guglielmo Marconi, também envolve um cientista brasileiro, o padre Roberto Landell de Moura.

Nascido em 1861, em Porto Alegre, o pesquisador foi o primeiro pesquisador no mundo a transmitir a voz humana através de ondas de rádio em pelo menos duas ocasiões.

Segundo reportagens publicadas pela imprensa da época, a primeira transmissão teria ocorrido em 1899, e a segunda no ano seguinte, bem antes das experiências feitas por outros cientistas.

Já o italiano, Guglielmo Marconi, criou o telégrafo sem fio em 1895, inspirado pela teoria de que as ondas electromagnéticas poderiam propagar-se no espaço, formulada por James Clerk Maxwell, e comprovada pelas experiências de Heinrich Hertz, em 1888.

O pesquisador se baseou também em estudos apresentados em 1897 por Nikola Tesla para realizar, em 1899, a primeira transmissão através do Canal da Mancha.

A rádio Antena 1 nos 100 anos de rádio no Brasil

Nesses 100 anos de história do rádio, a Antena 1 teve um papel importante na consolidação de uma das principais redes do país.

Fundada em São Paulo em 1974 pelo empresário Orlando Negrão Júnior (um dos homenageados no evento desta terça-feira), a Rádio Antena 1 foi uma das primeiras emissoras em FM a possuir uma programação própria.

No início, a Antena 1 transmitia uma programação pop rock, voltada ao público jovem, no entanto, na década de 1980, o foco da emissora mudou para o segmento adulto contemporâneo e aos poucos, passou a ter as primeiras estações próprias e afiliadas.

No final da mesma década, a marca Rede Antena 1 foi criada, se tornando, assim, uma das primeiras redes de rádio a transmitir via satélite e a primeira a transmitir exclusivamente em FM.

Mostrando que soube se adaptar aos novos tempos da tecnologia digital, a Antena 1, além de consolidada como líder na preferência do público adulto, também se tornou a rádio online mais ouvida do país e, inclusive, já pode ser ouvida nas Smarts TVs via aplicativo.

Com grandes desafios pela frente, a Radiodifusão no Brasil tem tudo para crescer muito mais e a Rádio Antena 1 sempre estará inovando e levando seus conteúdos cada vez mais perto dos nossos ouvintes, seja no Brasil ou em qualquer parte do mundo.

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EXCLUSIVO: ENTREVISTA COM LOU GRAMM (FOREIGNER)

Poucas vozes marcaram tão profundamente o rock das décadas de 70 e 80 quanto a de Lou Gramm, o vocalista original do Foreigner. Com sua voz potente e emocional, Gramm deu vida a sucessos que atravessaram gerações e ainda hoje tocam corações ao redor do mundo. Em entrevista exclusiva à jornalista Amanda Brandão, da Rádio Antena 1, o lendário cantor falou sobre a turnê de despedida da banda, sua relação com o Brasil, o impacto de suas músicas ao longo dos anos — e até fez um jogo musical descontraído com a nossa equipe.

É algo que vai direto para o coração, disse Lou, ao comentar sobre a forma como músicas em inglês conseguem emocionar fãs brasileiros. E se depender do público por aqui, o Foreigner será recebido com muito mais do que palmas: 10 de maio será uma noite de coro coletivo, nostalgia e, claro, muito rock.

Veja a entrevista na íntegra no canal da Rádio Antena 1 no YouTube, acessando o link disponível ao final da matéria.

Um legado de hits

Para quem talvez não se lembre de imediato, o Foreigner é a banda responsável por clássicos como “I Want to Know What Love Is”, “Urgent”, “Waiting for a Girl Like You”, “Cold as Ice” e “Juke Box Hero” — todos com a voz inconfundível de Lou Gramm. O grupo entrou para a história ao emplacar seus oito primeiros singles no Top 20 da Billboard, um feito inédito desde os Beatles. E Gramm não apenas cantou essas músicas: co-escreveu a maioria delas ao lado do guitarrista Mick Jones, seu eterno parceiro criativo.

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“ADOLESCÊNCIA": REFLEXÕES SOBRE JUVENTUDE, REDES SOCIAIS E SAÚDE MENTAL

Aclamada por sua abordagem crua, sensível e provocadora, a série Adolescência, lançada em 2025, rapidamente se tornou um dos títulos mais discutidos do ano nas plataformas de streaming e redes sociais. O drama psicológico, que retrata com profundidade os dilemas emocionais, familiares e digitais de um grupo de adolescentes, não apenas capturou a atenção do público jovem, como também despertou intensos debates entre neurocientistas, psicólogos, educadores e terapeutas especializados em desenvolvimento adolescente.

Veja abaixo o trailer oficial da aclamada série:

Uma ficção cada vez mais próxima da realidade

A narrativa da série, ambientada em uma escola secundária de classe média alta, mergulha em questões como identidade, ansiedade, dependência digital, pressão estética, bullying virtual, sexualidade e vínculos familiares fragilizados. O enredo tem sido elogiado por trazer para a ficção elementos reais do cotidiano de adolescentes contemporâneos, amplificados pelas redes sociais e por um mundo hiperconectado.

Adolescence: o espelho incômodo da juventude digital em crise

A produção da Netflix nos entrega não apenas uma série dramática, mas uma lente intensa e crua sobre o que significa crescer em 2025. Para psicólogos, terapeutas e neurocientistas, a obra se impõe como um alerta poderoso: a adolescência do nosso tempo está sendo moldada tanto pelo mundo real quanto pelo algoritmo.

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CONCURSO FOTOGRÁFICO SENAR-SP 2025 DESTACA A BELEZA DO CAMPO PAULISTA

O Senar-SP (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de São Paulo) abriu as inscrições para o Concurso Fotográfico 2025, que neste ano tem como tema “Cuidando da Terra, Alimentando Vidas”. A iniciativa busca promover a valorização do setor agropecuário paulista por meio de registros artísticos, capturados por quem vive e sente o dia a dia do campo.

Mostre seu olhar artístico sobre a vida rural e concorra a prêmios em dinheiro

O concurso é destinado a maiores de 18 anos residentes no estado de São Paulo, e tem como objetivo revelar a conexão entre a produção agrícola, o trabalho rural e a sustentabilidade no campo. As cinco melhores fotografias serão premiadas, sendo quatro eleitas por um júri técnico e uma por votação popular online.

Critérios de avaliação

As imagens devem ser inéditas e serão avaliadas com base nos seguintes critérios:

As cinco fotos finalistas receberão prêmios em dinheiro.

O olhar do campo revelado por quem vive nele

Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) e do Senar-SP, Tirso Meirelles, a ação é uma forma de aproximar o público urbano da realidade do campo.

“Tenho certeza de que vamos revelar momentos inesquecíveis e reforçar a beleza do trabalho no setor agropecuário. Essas fotos vão traduzir a vida daqueles que batalham de sol a sol para garantir a segurança alimentar da população”, declarou Meirelles.

Calendário e inscrições

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MIS-SP APRESENTA CURSO SOBRE BOB DYLAN

O Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS-SP) apresenta, ao longo do mês de maio de 2025, uma programação especial de cursos presenciais voltados à arte, cultura, audiovisual e arquitetura. Entre os destaques, está o curso “Um completo desconhecido: Bob Dylan, o folk e o rock dos anos 1960”, que analisa a trajetória de um dos maiores ícones da música mundial, em paralelo ao filme biográfico “A Complete Unknown”, dirigido por James Mangold.

Formato do curso

Ministrado por especialistas em música, história e cultura pop, o curso propõe uma análise profunda da vida e obra de Bob Dylan nos anos 1960, época em que o artista redefiniu os rumos da música popular. Com foco em suas letras, sonoridade e impacto cultural, as aulas também debatem o cenário sociopolítico da década, além da transição do folk ao rock que marcou sua carreira.

Cinemas e biografias: o novo filme sobre Dylan

As aulas incluirão ainda a análise do longa-metragem “A Complete Unknown”, estrelado por Timothée Chalamet no papel de Dylan. O curso traça paralelos entre ficção e realidade, explorando os personagens históricos que cercaram o cantor e a reconstrução cinematográfica de sua jornada revolucionária.

Mais cursos em destaque no MIS-SP em maio

Além do curso sobre Bob Dylan, o MIS oferece outras opções culturais para quem deseja expandir seus conhecimentos nas áreas de história da arte, cinema e produção audiovisual.

Datas do curso de Bob Dylan

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Recorde abaixo o sucesso “Lke a Rolling Stone” com Bob Dylan.

“Like a Rolling Stone”: o hino que transformou a carreira de Bob Dylan e revolucionou o rock nos anos 1960

“Like a Rolling Stone”, lançada por Bob Dylan em 1965, é considerada uma das músicas mais impactantes e influentes da história da música popular. Com mais de seis minutos de duração — algo incomum para a época — a faixa marcou a transição de Dylan do folk para o rock elétrico, chocando parte de seu público original e redefinindo os padrões da música comercial.

Letra intensa e cheia de ruptura

A letra de “Like a Rolling Stone” é carregada de crítica social e introspecção. A narrativa acompanha uma personagem que perde seu status social e se vê sozinha, sem rumo.

“How does it feel to be on your own, with no direction home, like a complete unknown, like a rolling stone?”

“Como é estar sozinho, sem rumo para casa, como um completo desconhecido, como uma pedra rolando?”

Esses versos ressoaram profundamente com o público jovem da década de 1960, tornando-se um símbolo de alienação, liberdade e transformação pessoal.

Produção ousada e impacto imediato

Gravada durante as sessões do clássico álbum “Highway 61 Revisited”, a faixa teve arranjos inovadores, incluindo o icônico som de órgão de Al Kooper, que improvisou sua parte no estúdio e acabou definindo a sonoridade da música. Apesar de sua longa duração, a canção chegou ao segundo lugar na Billboard Hot 100 e passou a ser amplamente tocada em rádios, desafiando os padrões da indústria.

Reconhecimento e legado histórico

“Like a Rolling Stone” não apenas consolidou a influência de Bob Dylan como letrista, como também ajudou a elevar a música pop ao status de arte literária. A faixa foi:

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