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Países árabes e Abbas tentam reunir esforços por trégua em Gaza

Placeholder - loading - Forças israelenses demolem casas de dois atiradores do Hamas que participaram de ataque a tiros em ponto de ônibus na entrada de Jerusalém em novembro 09/01/2024 REUTERS/Ammar Awad
Forças israelenses demolem casas de dois atiradores do Hamas que participaram de ataque a tiros em ponto de ônibus na entrada de Jerusalém em novembro 09/01/2024 REUTERS/Ammar Awad
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Por Ahmed Mohamed Hassan e Suleiman Al-Khalidi

CAIRO/AMÃ (Reuters) - O Egito e a Jordânia tentarão reunir forças para um cessar-fogo em Gaza e pressionar para aliviar a crise humanitária no enclave, quando seus líderes se encontrarem com o presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas, em Aqaba, nesta quarta-feira, disse uma autoridade egípcia graduada.

Abbas, o rei Abdullah, da Jordânia, e o presidente Abdel Fattah al-Sisi, do Egito, também afirmarão sua oposição a qualquer deslocamento de palestinos de suas terras, disse essa autoridade -- o deslocamento é um risco que o Egito adverte ter aumentado à medida que a guerra total de Israel contra o Hamas levou a maioria dos moradores de Gaza para o sul, em direção à fronteira egípcia.

A Jordânia tem se preocupado com o aumento da instabilidade e dos ataques contra palestinos por colonos judeus na Cisjordânia ocupada por Israel, com a qual faz fronteira.

'Os árabes estão dizendo aos americanos que a prioridade agora é conseguir um cessar-fogo e pressionar Israel a permitir que os palestinos voltem para o norte de Gaza e aliviar a superlotação perto de Rafah (cidade ao sul), o que está alarmando tanto os egípcios quanto os jordanianos', disse uma autoridade jordaniana.

Antes da cúpula de Aqaba, Abbas se reuniu com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, que está em uma viagem pela região que deve terminar no Egito. Blinken tem pressionado os líderes de Israel a oferecer um caminho para um Estado palestino.

A Autoridade Palestina, apoiada pelo Ocidente, exerce um autogoverno limitado na Cisjordânia e manteve conversações com Israel sobre um Estado palestino antes do colapso das conversas em 2014, enquanto o grupo militante islâmico Hamas governa Gaza desde 2007 e jurou destruir Israel.

O Egito, juntamente com o Catar, tem tentado separadamente mediar entre Israel e o Hamas para negociar um novo cessar-fogo em Gaza e a libertação dos reféns israelenses que o Hamas capturou em seu ataque surpresa em Israel no dia 7 de outubro.

Essa mediação foi retomada depois de uma pausa após o assassinato, na semana passada, do vice-chefe do Hamas, Saleh al-Arouri, em Beirute, e uma delegação israelense visitou o Egito na terça-feira para discutir a possibilidade de um cessar-fogo de longo prazo em troca da libertação dos reféns, disseram duas fontes de segurança egípcias.

FINANCIAMENTO DA RECONSTRUÇÃO

Israel já matou mais de 23.000 palestinos em Gaza desde o lançamento de sua campanha para destruir o Hamas, depois que os militantes do grupo mataram 1.200 israelenses e fizeram 240 reféns em um ataque transfronteiriço em 7 de outubro, que desencadeou a guerra.

Os árabes estão alarmados com as indicações de Israel de que a guerra continuará por meses e que manterá sua presença ou conduzirá operações de segurança em Gaza depois disso.

Espera-se que a cúpula em Aqaba aborde a situação em Gaza durante a guerra e depois dela, incluindo o financiamento estrangeiro para a reconstrução do território devastado e um mecanismo para a realização de eleições no prazo de seis meses após um acordo de cessar-fogo, disseram as fontes de segurança egípcias.

Os ataques israelenses no sul e no centro de Gaza se intensificaram nesta quarta-feira, apesar da promessa de Israel de que retiraria algumas tropas e mudaria para uma campanha mais direcionada, e da súplica dos EUA pela redução do número de vítimas civis.

Mais de 1 milhão dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza estão amontoados em condições de extrema superlotação na área de Rafah, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). Cerca de 1,9 milhão de pessoas estão deslocadas em todo o enclave costeiro, segundo estimativas da ONU.

(Reportagem de Mohamed Wali e Ahmed Mohamed Hassan, no Cairo, e Suleiman Al-Khalidi, em Amã)

Escrito por Reuters

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