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Palestinos querem que Conselho da ONU decida sobre adesão plena em abril

Placeholder - loading - O Embaixador Palestino nas Nações Unidas, Riyad Mansour, em etrevista coletiva após reunião do Conselho de Segurança na sede da ONU em Nova York 25/03/2024 REUTERS/Andrew Kelly
O Embaixador Palestino nas Nações Unidas, Riyad Mansour, em etrevista coletiva após reunião do Conselho de Segurança na sede da ONU em Nova York 25/03/2024 REUTERS/Andrew Kelly
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Por Michelle Nichols

NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - A Autoridade Palestina quer que o Conselho de Segurança das Nações Unidas faça, neste mês, a votação para decidir se poderá aderir ao órgão mundial como membro pleno, disse à Reuters o enviado palestino à ONU nesta segunda-feira, movimento que pode ser barrado pelos Estados Unidos, aliado de Israel.

Riyad Mansour, que tem status de observador permanente na ONU, tornou públicos os planos palestinos em um momento em que a guerra entre Israel e os militantes palestinos do Hamas se aproxima do marco de seis meses em Gaza, enquanto Israel expande os assentamentos na Cisjordânia ocupada.

Mansour disse à Reuters que o objetivo é que o Conselho de Segurança tome uma decisão sobre o tema em reunião ministerial sobre o Oriente Médio em 18 de abril. Segundo ele, a votação ainda não foi agendada. O observador disse que um pedido palestino de 2011 para adesão plena segue pendente porque o conselho de 15 membros nunca tomou uma decisão formal.

'A intenção é colocar o pedido em votação no Conselho de Segurança neste mês', acrescentou.

Além da pressão pelo fim da guerra, vem aumentando a pressão global pela retomada dos esforços por uma solução de dois Estados -- com um Estado palestino independente ao lado de Israel.

A guerra começou após combatentes do Hamas atacarem Israel em 7 de outubro, matando 1.200 pessoas e fazendo 253 reféns, de acordo com os registros israelenses. Israel retaliou, impondo um cerco total a Gaza e, em seguida, lançando um ataque militar que matou mais de 32.000 palestinos, segundo as autoridades de saúde de Gaza.

APROVAÇÃO DA ONU

Um pedido para se tornar um membro pleno da ONU precisa ser aprovado pelo Conselho de Segurança -- colegiado em que os Estados Unidos podem exercer seu poder de veto -- e, em seguida, por pelo menos dois terços da Assembleia Geral de 193 membros.

A missão dos EUA nas Nações Unidas não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, disse que a Autoridade Palestina não atendeu aos critérios exigidos para a criação de um Estado em sua candidatura de 2011 para adesão plena à ONU e 'só se afastou dos objetivos que deveria alcançar desde então'.

'Além disso, quem apoia o reconhecimento de um Estado palestino neste momento não só dá um prêmio ao terror, mas também apoia medidas unilaterais contraditórias ao princípio acordado de negociações diretas', disse Erdan.

Um comitê do Conselho de Segurança avaliou a solicitação palestina em 2011 por diversas semanas, mas não teve uma posição unânime e o conselho nunca chegou a votar uma resolução para recomendar a adesão da Palestina.

Na época, diplomatas disseram que os palestinos não contavam com apoio suficiente no Conselho de Segurança. Uma resolução precisa de pelo menos nove votos a favor e nenhum veto dos EUA, Rússia, China, França ou Reino Unido para ser adotada.

Em vez de pressionar por uma votação no conselho, os palestinos decidiram ir à Assembleia Geral da ONU para tentar se tornar um Estado observador não membro. A assembleia aprovou o reconhecimento de fato do Estado soberano da Palestina em novembro de 2012.

Houve pouco progresso na obtenção da condição de Estado palestino desde a assinatura dos Acordos de Oslo entre Israel e a Autoridade Palestina no início da década de 1990. Entre os obstáculos estão a expansão dos assentamentos israelenses.

Chefiada pelo presidente Mahmoud Abbas, a Autoridade Palestina exerce um autogoverno limitado na Cisjordânia e é parceira de Israel nos Acordos de Oslo. Em 2007, o Hamas expulsou a Autoridade Palestina do poder na Faixa de Gaza.

Assentamentos israelenses podem minar qualquer possibilidade prática de um Estado palestino, avaliou o chefe de direitos humanos da ONU, Volker Turk, no mês passado. Segundo ele, a transferência por Israel de sua própria população para o território ocupado equivale a um crime de guerra.

O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, disse em fevereiro que a expansão dos assentamentos da Cisjordânia por Israel era inconsistente com o direito internacional, sinalizando um retorno à política de longa data dos EUA sobre a questão, que havia sido revertida pelo governo de Donald Trump.

(Reportagem de Michelle Nichols)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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