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Palestinos recebem prisioneiros soltos como heróis e saúdam o Hamas

Placeholder - loading - Prisioneiro palestino é carregado por pessoas após ter sido libertado por Israel como parte de uma troca de reféns-prisioneiros, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza 25/01/2025 REUTERS/Mohammed Sal
Prisioneiro palestino é carregado por pessoas após ter sido libertado por Israel como parte de uma troca de reféns-prisioneiros, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza 25/01/2025 REUTERS/Mohammed Sal
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Por Nidal al-Mughrabi e Ali Sawafta

CAIRO/RAMALLAH (Reuters) - Milhares de palestinos entoavam cânticos elogiosos ao Hamas neste sábado enquanto recebiam prisioneiros que foram libertados com base em um acordo de cessar-fogo entre o grupo militante e Israel, e que também garantiu a volta de quatro reféns israelenses para casa.

Em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, muitas pessoas carregaram os prisioneiros que foram soltos em seus ombros, em meio a multidões felizes e que esperaram horas para a chegada dos ônibus que traziam os presos.

Algumas pessoas portavam bandeiras palestinas ou de facções como o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, sua aliada Jihad Islâmica e do movimento Fatah, do presidente palestino, Mahmoud Abbas.

Dentro do Hospital Europeu de Gaza, no sul do enclave, onde 16 presos chegaram para exames, milhares de pessoas foram ao local para recebê-los, gritando 'Allahu Akbar' (Deus é o maior) e “Viva as Brigadas Qassam” (braço armado do Hamas).

Ikhlas Balousha, uma mulher que vive no enclave, afirmou que a libertação de seu irmão trouxe alegria, apesar do que chamou de destruição, sofrimento, fome e genocídio, ocorridos dentro do território.

“Um sentimento de dignidade, alegria, um sentimento de vitória, apesar da dor. Um momento em que você poderia ser um mártir, mas graças a Deus, o Senhor dos Mundos, nos permitiu vê-lo”, disse ela à Reuters.

Os 200 palestinos soltos neste sábado incluem militantes, alguns deles cumprindo prisão perpétua por envolvimento em ataques que mataram dezenas de pessoas, de acordo com lista publicada pelo Hamas.

Alguns foram soltos na Cisjordânia, enquanto outros voltaram para uma Faixa de Gaza em ruínas após 15 meses de guerra. Os que Israel considera mais perigosos foram levados ao Egito, antes de serem exilados em um terceiro país.

'Eu não tinha dúvidas de que seria solto um dia. Eu estava confiante disso', disse Mohammad Al-Arda, condenado à prisão perpétua e mais 15 anos por sua filiação à Jihad Islâmica. Ele foi recapturado em 2021, após fugir da cadeia por um túnel, com outros três detentos.

'Estávamos em confinamento solitário, sob pressão e dor. Juro por Deus que quando vi a felicidade do meu povo, fiquei feliz também, uma felicidade que as palavras não podem descrever', disse ele após retornar a Ramallah.

Israel afirmou que condenados por matar israelenses não receberão permissão para voltar para casa. Cerca de 70 serão deportados para o Egito, segundo autoridades palestinas, e de lá serão levados para outro país, possivelmente Turquia, Catar ou Argélia.

Naser Dawoud, um militante do Hamas que passou 21 anos na cadeia, cumprindo duas sentenças de prisão perpétua por participar de ataques a Israel, afirmou que não conseguia acreditar que seu nome estava entre os que seriam soltos.

'Sou um ser humano condenado à prisão perpétua, não esperava que isso acontecesse. Houve alguns esforços antes, mas desta vez Deus nos abençoou', disse ele à Reuters.

O Hamas disse que está esperando que Israel honre um acordo de tirar imediatamente as suas forças de vias que dividem o norte e o sul do enclave, para permitir que 650 mil pessoas voltem a suas casas nas regiões mais ao norte.

(Reportagem de Nidal al-Mughrabi)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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