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Palestinos se preparam para o Ramadã à sombra da guerra em Gaza

Placeholder - loading - Criança segura uma lanterna conforme palestinos deslocados preparam suas tendas para o Ramadã em Rafah 09/09/2024 REUTERS/Mohammed Salem
Criança segura uma lanterna conforme palestinos deslocados preparam suas tendas para o Ramadã em Rafah 09/09/2024 REUTERS/Mohammed Salem
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Por Sinan Abu Mayzer, Nidal al-Mughrabi, Bassam Masoud

JERUSALÉM/CAIRO/RAFAH, Gaza, 10 Mar (Reuters) - Os palestinos se prepararam para um Ramadã coberto por um clima sombrio, com medidas de segurança reforçadas pela polícia israelense e o fantasma da guerra e da fome em Gaza ofuscando o normalmente festivo mês sagrado muçulmano, enquanto as negociações para garantir um cessar-fogo patinam.

Milhares de policiais foram mobilizados e ocuparam as estreitas ruas da Cidade Velha de Jerusalém, onde dezenas de milhares de fiéis são esperados todos os dias no complexo da mesquita de Al Aqsa, um dos locais mais sagrados do Islã.

Considerado o lugar mais sagrado pelos judeus -- que o conhecem como Monte do Templo -- o local tem sido um foco de problemas há tempos e foi um dos motivos que levou à guerra de 2021 entre Israel e o Hamas, movimento islâmico que controla Gaza.

Aquele conflito que durou dez dias foi ofuscado pela atual guerra, que já está no sexto mês. Tudo começou em 7 de outubro, quando combatentes do Hamas invadiram Israel e mataram cerca de 1.200 pessoas, segundo os registros israelenses.

A campanha implacável de Israel em Gaza tem causado alarme progressivo em todo o mundo, à medida que o crescente risco de fome ameaça aumentar o número de mortos que já ultrapassou os 31.000.

Depois de uma confusão no mês passado quando o ministro da Segurança, Itamar Ben Gvir, de extrema-direita, disse que queria restrições aos devotos em Al Aqsa, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que o número de fiéis admitidos seria semelhante ao do ano passado.

“Esta mesquita é nossa e devemos cuidar dela”, disse Azzam Al-Khatib, diretor-geral da Waqf de Jerusalém, fundação religiosa que administra a Al Aqsa. “Devemos proteger a presença de muçulmanos aqui, eles deveriam poder entrar em grande número de forma pacífica e segura.”

O início do Ramadã depende de observações lunares – para os palestinos começará na segunda-feira, enquanto começará na terça-feira em alguns países árabes e muçulmanos.

Ao contrário dos anos anteriores, no entanto, não fizeram as tradicionais decorações em torno da Cidade Velha e este clima sombrio era parecido nas cidades da Cisjordânia, onde cerca de 400 palestinos foram mortos em confrontos com forças de segurança ou colonos judeus desde o início da guerra.

“Decidimos que este ano não vamos decorar a Cidade Velha de Jerusalém em respeito ao sangue dos nossos filhos, dos mais velhos e dos mártires”, disse Ammar Sider, líder comunitário na Cidade Velha.

A polícia disse que está trabalhando para garantir um Ramadã pacífico e tomou medidas extras para reprimir o que chamou de informações provocativas e distorcidas nas redes sociais e prendeu 20 pessoas suspeitas de incitação ao terrorismo.

Para todo o restante do mundo muçulmano, o policiamento de Israel na Al Aqsa tem sido uma das questões de maior ressentimento e, no mês passado, o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, apelou aos palestinos para marcharem até à mesquita no início do Ramadã.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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