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Pantanal fecha setembro com pior índice de queimadas desde 1998

Placeholder - loading - Animal morto em área atingida por queimadas no Pantanal 31/08/2020 REUTERS/Amanda Perobelli
Animal morto em área atingida por queimadas no Pantanal 31/08/2020 REUTERS/Amanda Perobelli
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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil fechou o mês de setembro com o pior registro de queimadas no Pantanal desde 1998, quando o Instituto Nacional de Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) começou seus registros, com 18.259 focos de incêndio acumulados desde o início de 2020 até 30 de setembro.

O número é 201% a mais que no mesmo período de 2019. Ainda com três meses para completar o ano, o número de focos de incêndio acumulados em 2020 já ultrapassa todos os anos anteriores completos, desde 1998. Em 2005, quando o Pantanal esteve em sua pior situação, as queimadas acumularam, em todo ano, 12.536 focos --45,6% menos que em nove meses de 2020.

Os números do Inpe mostram, ainda, que a situação não dá sinais de melhora. Na quarta-feira, dia 30, o número de focos ativos de incêndio era de 682, o maior desde o dia 14 de setembro.

Após uma rápida chuva na região no dia 19, o número de queimadas caiu, mas voltou a subir nos últimos dias do mês. De acordo com as previsões do Inpe, no entanto, a chuva só deve chegar com força ao Pantanal no final deste mês.

A combinação de um ano extremamente seco com acúmulo de vegetação seca é apontado pelo Ministério do Meio Ambiente como as causas do aumento abrupto de queimadas, que já consumiram cerca de 25% da área do Pantanal, destruindo áreas como o Parque das Águas, maior refúgio de onças pintadas do país.

No entanto, servidores do Ibama e do ICMBio, em condição de anonimato, disseram à Reuters que houve um atraso de três meses na contratação de brigadistas para o trabalho preventivo de combate aos riscos de queimadas, tanto no Pantanal quanto na Amazônia. O governo federal começou o envio de ajuda aos Estados apenas em agosto, quando o Pantanal já queimada há um mês.

Além disso, há suspeitas de incêndios propositais. A Polícia Federal investiga cinco fazendeiros com terras na região onde teriam sido iniciados alguns dos principais focos, que se espalharam pelo bioma.

De acordo com a PF, o local de início das queimadas seria em regiões inóspitas dentro das fazendas e em áreas de proteção próximas a pastagens. A suspeita da PF é que o fogo foi iniciado intencionalmente para ocupar as áreas de proteção e abrir novas pastagens e saiu de controle.

(Edição de Eduardo Simões)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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