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Papa Francisco diz que recusar ajuda a imigrantes é 'pecado grave'

Placeholder - loading - Papa Francisco no Vaticano  28/8/2024   REUTERS/Ciro De Luca
Papa Francisco no Vaticano 28/8/2024 REUTERS/Ciro De Luca
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Por Joshua McElwee

CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O papa Francisco criticou veementemente na quarta-feira o tratamento dado aos imigrantes que atravessam o Mar Mediterrâneo para entrar na Europa, dizendo que é um 'pecado grave' não oferecer ajuda às embarcações de imigrantes.

'Há aqueles que trabalham sistematicamente e com todos os meios para rejeitar os imigrantes', disse o pontífice durante sua audiência geral semanal na Praça de São Pedro.

'E isso, quando feito com consciência e responsabilidade, é um pecado grave', afirmou ele.

O papa tem falado frequentemente sobre o tratamento dos imigrantes em seus 11 anos de papado. Mas suas palavras na quarta-feira, invocando a terminologia católica para um dos piores tipos de pecado, foram especialmente fortes.

Os imigrantes que atravessam o Mar Mediterrâneo em barcos simples ou caseiros a partir do norte da África e do Oriente Médio têm sido objeto de intenso debate em toda a Europa na última década.

A Organização Internacional para Migração estima que mais de 30.000 imigrantes atravessando o Mediterrâneo desapareceram desde 2014.

Na Itália, um navio de resgate operado pela instituição de caridade Médicos Sem Fronteiras recebeu uma ordem de detenção de 60 dias na segunda-feira. As autoridades disseram que o navio, que realizou várias operações de resgate em 23 de agosto, não comunicou adequadamente seus movimentos.

Os Médicos Sem Fronteiras refutaram essas alegações. 'Fomos sancionados por simplesmente cumprirmos nosso dever legal de salvar vidas', disse a organização em um comunicado.

Na quarta-feira, Francisco pediu a expansão das rotas de acesso para os imigrantes e uma 'governança global da imigração baseada na justiça, fraternidade e solidariedade'. O papa disse que a questão não seria resolvida por meio da 'militarização das fronteiras'.

Nas últimas semanas, o papa tem oferecido uma série de reflexões sobre questões espirituais católicas em suas audiências semanais.

No início das falas de quarta-feira, o papa disse que estava adiando essa série nesta semana, para refletir sobre 'as pessoas que estão atravessando mares e desertos para encontrar um lugar onde possam viver em paz e segurança'.

A audiência de quarta-feira foi a última antes de Francisco, de 87 anos, embarcar na próxima semana para uma ambiciosa visita a quatro países do sudeste asiático, de 2 a 13 de setembro. É a viagem mais longa já realizada pelo pontífice, que agora usa regularmente uma cadeira de rodas devido a dores nos joelhos e nas costas.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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