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Papa Francisco reflete sobre sua vida e mortalidade em novo livro

Placeholder - loading - Papa Francisco durante audiência geral semanal no Vaticano 28/02/2024 REUTERS/Yara Nardi
Papa Francisco durante audiência geral semanal no Vaticano 28/02/2024 REUTERS/Yara Nardi
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Por Philip Pullella

CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O papa Francisco, cada vez mais fraco aos 87 anos de idade, faz uma viagem por suas memórias e fala de suas esperanças para o futuro da Igreja Católica em um novo livro que reflete sobre sua vida e sua interseção com eventos históricos.

'Vida: A minha história através da História', um livro de memórias escrito com o jornalista italiano Fabio Marchese Ragona e publicado pela HarperCollins, estará à venda em 19 de março, no 11º aniversário da posse de Francisco como o primeiro papa latino-americano.

Embora ofereça poucas novidades, o livro de 230 páginas é uma leitura descontraída e em estilo de conversa, começando com sua infância em Buenos Aires até os dias de hoje.

Ele é pontuado por eventos como a Segunda Guerra Mundial, o Holocausto, a Guerra Fria, o pouso do homem na Lua em 1969, a queda do Muro de Berlim em 1989, os ataques de 11 de setembro de 2001 e a renúncia do papa Bento 16 em 2013.

Francisco, cuja saúde recentemente tem mostrado sinais de fragilidade com sucessivas crises de bronquite, uma série de internações hospitalares e dificuldade para caminhar, repete que não tem intenção de renunciar como seu antecessor, a menos que 'surja um sério impedimento físico'.

Ele brinca que, embora alguns de seus críticos conservadores 'talvez esperassem' que ele anunciasse a renúncia após uma internação hospitalar, há pouco ou nenhum risco de que isso aconteça porque 'há muitos projetos a serem realizados, se Deus quiser'.

Ele defende novamente sua recente decisão de permitir bênçãos para indivíduos em relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo, reiterando que não são bênçãos para a união em si, mas para aqueles 'que buscam o Senhor, mas são rejeitados ou perseguidos'.

A Igreja, diz ele, 'não tem o poder de mudar os sacramentos criados pelo Senhor' e que 'isso (as bênçãos) não significa que a Igreja seja a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo'.

Ao abordar a controvérsia sobre a recente decisão, ele diz: 'Imagino uma Igreja mãe que abraça e acolhe a todos, mesmo aqueles que sentem que estão errados e que foram julgados por nós no passado'.

Ao longo do livro, ele se baseia em eventos históricos como pano de fundo para fazer apelos relacionados a situações atuais, às vezes semelhantes.

Falando sobre a Segunda Guerra Mundial, ele escreve que ainda hoje 'os judeus continuam sendo estereotipados e perseguidos. Isso não é cristão; não é nem mesmo humano. Quando entenderemos que esses são nossos irmãos e irmãs?'

Refletindo sobre os ataques de 11 de setembro contra os Estados Unidos realizada por militantes extremistas islâmicos, ele escreve: 'É uma blasfêmia usar o nome de Deus para justificar o massacre, o assassinato, o ataque terrorista, a perseguição de indivíduos e populações inteiras -- como alguns ainda fazem. Ninguém pode invocar o nome do Senhor para causar o mal.'

No lado mais leve, ele fala do polêmico gol 'Mão de Deus' do também argentino Diego Maradona nas quartas de final da Copa do Mundo de 1986 contra a Inglaterra, que o árbitro validou, presumivelmente porque não percebeu que o jogador havia usado a mão.

Anos depois, quando Maradona visitou o papa no Vaticano, 'eu lhe perguntei, brincando: 'Então, qual é a mão culpada?', escreve Francisco.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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