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Paquistão prende suspeito de ordenar ataques de 2008 em Mumbai

Placeholder - loading - Hafiz Muhammad Saeed, chefe do Lashkar-e-Taiba  20/07/2016 REUTERS/Caren Firouz
Hafiz Muhammad Saeed, chefe do Lashkar-e-Taiba 20/07/2016 REUTERS/Caren Firouz
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Por Mubasher Bukhari

LAHORE, Paquistão (Reuters) - Autoridades do Paquistão prenderam nesta quarta-feira Hafiz Saeed, o suposto mentor de um ataque militante de quatro dias à cidade indiana de Mumbai em 2008, sob acusações de financiamento do terrorismo, disse um porta-voz do governo da província de Punjab.

A prisão ocorreu dias antes de uma visita a Washington do primeiro-ministro paquistanês, Imran Khan, que prometeu reprimir grupos militantes que operam no Paquistão.

Saeed, designado pelos Estados Unidos e pela Organização das Nações Unidas (ONU) como terrorista, é o fundador do Lashkar-e-Taiba (LeT), ou Exército dos Puros, grupo militante que os EUA e a Índia culpam pelos ataques em Mumbai que mataram mais de 160 pessoas.

Ele negou qualquer envolvimento e disse que sua rede, que inclui 300 seminários e escolas, hospitais, uma editora e serviços de ambulância, não tem laços com grupos militantes.

Um porta-voz do governador do Punjab, Shahbaz Gill, disse que Saeed foi preso perto da cidade de Gujranwala, no centro do Paquistão.

'A principal acusação é que ele está arrecadando fundos para organizações proibidas, o que é ilegal', disse o porta-voz.

O Departamento de Contraterrorismo do Punjab disse em um comunicado que Saeed foi preso quando ia a um tribunal de Gujranwala para pedir uma fiança pré-prisão, mas que foi mantido sob custódia.

O Paquistão, que consta de uma lista da Força-Tarefa de Ação Financeira, uma agência que combate a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo, sofre uma pressão crescente para parar de custear grupos militantes.

Mas uma autoridade do governo indiano disse que simplesmente prender Saeed não basta e que ele deveria ser levado a julgamento e condenado.

'Queremos uma ação real, não estes tipos de medidas que são reversíveis. Uma corte ordena sua prisão, outra o liberta', disse o funcionário, que tem conhecimento profundo de questões diplomáticas com o Paquistão.

Ele disse que o sentimento em Nova Délhi é o de que o Paquistão está tomando medidas como estas por causa da viagem de Khan aos EUA, que ofereceram uma recompensa de 10 milhões de dólares por informações que levem à condenação de Saeed pelos ataques em Mumbai.

Em 2017, autoridades paquistanesas colocaram Saeed em prisão domiciliar e mais tarde o libertaram, já que ele foi absolvido das acusações que recebeu -- o que provocou críticas fortes de Washington e de Nova Délhi.

(Reportagem adicional de Sanjeev Miglani em Nova Délhi)

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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