Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

PT e defesa de Lula criticam Moro após juiz aceitar ser ministro de Bolsonaro

Placeholder - loading - Imagem da noticia "PT e defesa de Lula criticam Moro após juiz aceitar ser ministro de Bolsonaro"
Ver comentários

Publicada em  

Atualizada em  

(Reuters) - O PT e a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticaram duramente o juiz federal Sérgio Moro, que nesta quinta-feira aceitou ser ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro.

Para a defesa de Lula, a entrada de Moro na política no governo do presidente eleito comprova que Lula foi condenado e preso com o 'objetivo de interditá-lo politicamente'.

'A formalização do ingresso do juiz Sérgio Moro na política e a revelação de conversas por ele mantidas durante a campanha presidencial com a cúpula da campanha do Presidente eleito provam definitivamente o que sempre afirmamos em recursos apresentados aos tribunais brasileiros e também ao Comitê de Direitos Humanos da ONU', disse um dos advogados de Lula, Cristiano Zanin Martins, em nota.

'Lula foi processado, condenado e encarcerado sem que tenha cometido crime, com o claro objetivo de interditá-lo politicamente'.

Lula foi condenado a 12 anos e 1 mês por corrupção e lavagem de dinheiro no processo do tríplex do Guarujá (SP). O ex-presidente alega inocência e diz ser alvo de uma perseguição política que tinha por objetivo impedi-lo de disputar a eleição presidencial, o que acabou ocorrendo com base na Lei da Ficha Limpa.

Moro aceitou o convite para ser ministro da Justiça e Segurança Nacional após se reunir com Bolsonaro na casa do presidente eleito no Rio de Janeiro. O juiz disse que tomou essa decisão para poder implementar uma agenda anticorrupção no país.

Na nota, Zanin afirma ainda que a defesa do ex-presidente, preso em Curitiba, tomará medidas no plano nacional e internacional para que Lula tenha direito a 'julgamento justo, imparcial e independente'.

'JUIZ PARCIAL'

Em outra frente, o PT pediu que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) paute imediatamente representação contra Sérgio Moro 'pelos desvios de sua função e a parcialidade na sua atuação'.

Em nota no seu site, intitulada 'Cai a máscara de Sérgio Moro', o partido afirma que a resposta positiva de Moro ao convite de Bolsonaro evidencia que ele 'sempre foi um juiz parcial, sempre agiu com intenções políticas'.

'Desde o começo da operação Lava Jato agiu não para combater a corrupção, mas para destruir a esquerda, o Partido dos Trabalhadores e o governo que dirigia o país. Todas as suas ações foram meticulosamente pensadas para influenciar nesse sentido', afirmou a Executiva Nacional do partido na nota.

Mais cedo, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), e o candidato derrotado Fernando Haddad usaram o Twitter para criticar a escolha do juiz federal para ministro da Justiça.

'Moro será ministro de Bolsonaro depois de ser decisivo para sua eleição, ao impedir Lula de concorrer', disse Gleisi.

'Denunciamos sua politização quando grampeou a presidente da República (Dilma Rousseff) e vazou para imprensa; quando vazou a delação de Palocci antes das eleições. Ajudou a eleger, vai ajudar a governar', completou.

Haddad também criticou a indicação. 'Se o conceito de democracia já escapa à nossa elite, muito mais o conceito de república. O significado da indicação de Sérgio Moro para ministro da Justiça só será compreendido pela mídia e fóruns internacionais', disse ele no Twitter.

A candidata a vice-presidente na chapa de Haddad, Manuela D'Ávila (PCdoB), também reagiu à escolha de Moro para fazer parte do novo governo. 'Ao aceitar o convite para ser Ministro da Justiça, Sérgio Moro decide tirar a toga para fazer política', tuitou.

(Por Ricardo Brito e Laís Martins)

Escrito por Thomson Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

LINK

16 H
  1. Home
  2. noticias
  3. para pt moro vira ministro de …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.