Para sempre George Michael
Artista completaria 60 anos neste domingo
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George Michael nasceu para ser uma estrela. Ainda adolescente, recém ingressado no mundo da música, ele conseguiu redefinir o som pop com seu estilo profundo e autêntico, trazendo letras tão honestas que beiravam o absurdo. Suas mensagens ressoavam tanto com o público que ele chegou a vender mais de 30 milhões de álbuns.
Neste domingo (25), o artista completaria 60 anos de vida. Em homenagem a ele, a Antena 1 relembra os principais momentos da sua trajetória. Confira:
Tudo começou em East Finchley, em Londres. Meio grego e meio inglês, Georgios Kyriacos Panayiotou decidiu aos 8 anos que queria ser músico após descobrir um gramofone antigo nas coisas dos seus pais.
Sua vida tomou um novo rumo quando entrou no ensino fundamental. Mais especificamente, aos doze anos, quando mudou de escola. No seu primeiro dia no colégio Bushey Meads, um novo colega lhe apresentou o ambiente. Era ninguém menos que Andrew Ridgeley, seu futuro parceiro musical da dupla Wham!.
Em 82, os rapazes lançaram “Young Guns (Go For It)”, seu primeiro single juntos. A partir daí, eles passaram a dominar o topo das paradas musicais. Seu segundo álbum, “Make It Big”, trouxe hits como “Wake Me Up Before You Go-Go”.
Depois de se consagrar como um ícone cultural, George começou a revelar seu caráter empático e ativista. No ano de 84, a banda fez um show beneficente em prol de uma greve de mineradores no Reino Unido, se posicionando contra as políticas liberais da primeira ministra Margaret Thatcher.
Ao mesmo tempo, o vocalista havia começado a se distanciar do pop adolescente associado ao Wham!. “Careless Whisper” foi o primeiro lançamento solo do cantor, e trazia elementos R&B fora do usual. A canção foi um sucesso, atingindo o primeiro lugar nas paradas musicais de ao menos 25 países.
Apesar disso, a parceria musical só se dissolveria oficialmente em 1986. Enquanto ainda estavam juntos, os músicos se tornaram o primeiro grupo ocidental a ser convidado para se apresentar na China comunista, em 1985.
Mais de 70 mil pessoas atenderam o show de despedida que a dupla fez na Inglaterra. Pouco tempo depois, George Michael despontou como artista solo através do álbum “Faith”. Vencedor do Grammy de álbum do ano, o prêmio é particularmente impressionante quando consideramos que o cantor escreveu e produziu todas as faixas.
Em 91, o artista fez um show no Brasil que mudaria sua vida. Durante a apresentação, ele conheceu o estilista Anselmo Feleppa, com quem ingressaria em um relacionamento amoroso intenso. Porém, sua história de amor foi interrompida por um diagnóstico de AIDS. Depois de dois anos juntos, o artista perdeu seu parceiro por complicações do vírus.
Em meio ao luto, ele foi abalado por outra tragédia – a morte da sua mãe, que sempre estimulou sua carreira musical. Parecia que as coisas não poderiam piorar até que, em 98, por pressão da mídia, revelou publicamente que era homossexual. Foi neste momento que ele se apoiou no uso de substância ilícitas para lidar com sua depressão.
A partir daí, ele se manteve recluso. Mas, em 2008, disponibilizou “Patience”, seu primeiro material novo em oito anos. O trabalho foi bem recebido comercialmente no Reino Unido.
A brilhante trajetória de George Michael chegou ao fim em dezembro de 2016. No Natal, o artista faleceu de causas naturais. No seu documentário póstumo, ‘Freedom Uncut’, ele compartilhou seu desejo de ser lembrado. “Quero deixar canções, eu acredito que posso deixar canções que terão significados para as futuras gerações”.
Michael teria ficado feliz em saber que um de seus videoclipes ultrapassou o marco de um bilhão de visualizações no YouTube neste ano. Suas composições icônicas tocam o coração de qualquer um, e seu talento inesquecível viverá como parte de seu legado.
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Escrito por Hadass Leventhal
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