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Para sobrevivente do Holocausto nazista, ataque do Hamas o atingiu mais

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Haim Raanan em Tel Aviv 21/1/2024 REUTERS/Alexandre Meneghini
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Por Hannah Confino e Rami Amichay

TEL AVIV (Reuters) - Haim Raanan diz que sobreviveu a dois holocaustos. O primeiro quando menino, em um gueto judeu na Hungria, durante a Segunda Guerra Mundial. O segundo em um kibutz no sul de Israel, escondido em um quarto ao lado do neto, que tinha aproximadamente a mesma idade que ele durante a perseguição nazista.

Ele, o neto, o filho e o cuidador se esconderam por horas, mantendo-se em silêncio no quarto pequeno e abafado, na esperança de não serem descobertos pelos palestinos que invadiram a região vindos da Faixa de Gaza em 7 de outubro.

Sua casa não foi atacada, mas mais de 100 de seus amigos e vizinhos do Kibutz Beeri foram mortos ou levados como reféns para Gaza. No total, cerca de 1.200 pessoas morreram e 240 foram levadas pelo Hamas naquele dia, no ataque que desencadeou a guerra de mais de três meses em Gaza.

Seis milhões de judeus morreram no Holocausto nazista, mas Raanan - cuja família se escondia das bombas em porões lotados e vivia com medo das milícias fascistas da Cruz Flechada da Hungria - lembra-se disso com os olhos de um menino.

Este ano, ele concordou em tirar uma foto e falar em uma exposição chamada 'Humans of the Holocaust', que usa a atividade digital para conectar o número cada vez menor de sobreviventes vivos a uma geração mais jovem que está menos familiarizada com as atrocidades nazistas.

Raanan foi salvo, junto com milhares de outros judeus, pelo diplomata sueco Raoul Wallenberg, que emitiu documentos diplomáticos permitindo que eles se mudassem para uma área mais segura. Ele tinha 10 anos na época em que a guerra terminou.

Ele sofreu durante anos com o trauma da infância, mas era menos tangível, disse. O ataque do Hamas em 7 de outubro o atingiu ainda mais em um nível pessoal, embora esteja ciente de que esse comentário não será fácil de ser entendido ou aceito por todos.

'Lógica e emocionalmente, desta vez eu me lembrarei da sensação difícil', explicou Raanan da casa de repouso em Tel Aviv onde ele e sua esposa estão hospedados desde que as cidades ao longo da fronteira de Gaza foram esvaziadas.

Dois dias depois, o homem de 88 anos participou da exposição, organizada pela delegação da União Europeia em Israel, antes do Dia Internacional da Lembrança do Holocausto, no sábado.

Na fotografia dele que está em exibição, Raanan está sentado em um sofá, com uma placa de identificação em volta do pescoço em solidariedade aos reféns ainda mantidos pelo Hamas, segurando um celular que mostra uma imagem em preto e branco.

Na foto menor de décadas atrás, ele e sua mãe são vistos lado a lado, cada um com a estrela amarela no peito que os judeus eram obrigados a usar.

'No massacre do Kibutz Beeri, eu conheço cada pessoa, cada membro do meu kibutz e seus filhos. Para mim, foi um segundo holocausto', disse ele.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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