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Parlamentares da UE vão às lágrimas e aplausos em aprovação final do Brexit

Placeholder - loading - Britânicos membros do Parlamento Europeu reagem após votação do acordo do Brexit 29/01/2020 REUTERS/Francois Lenoir
Britânicos membros do Parlamento Europeu reagem após votação do acordo do Brexit 29/01/2020 REUTERS/Francois Lenoir
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Por Gabriela Baczynska e Jakub Lubinski

BRUXELAS (Reuters) - O Parlamento Europeu deu a aprovação final ao divórcio entre Reino Unido e União Europeia, nesta quarta-feira, abrindo caminho para o país deixar o bloco na sexta-feira depois de quase meio século e impondo um grande revés à integração europeia.

Após um debate emotivo durante o qual vários discursantes choraram, os parlamentares da UE aprovaram, por 621 votos a 49, o acordo do Brexit selado entre o Reino Unido e os outros 27 países-membros em outubro passado, mais de três anos desde que os britânicos votaram pela saída do bloco.

Treze parlamentares se abstiveram, e a Casa então começou a cantar “Auld Lang Syne” ('Valsa da Saudade' numa versão em português), uma canção tradicional escocesa de despedida. Os 73 parlamentares britânicos que agora deixam a UE partiram para uma celebração de 'Au Revoir' (Adeus) após a votação.

Mais cedo nesta quarta-feira, num cenário de bandeiras britânicas e da UE na sede do bloco em Bruxelas, o embaixador britânico na UE, Tim Barrow, entregou documentos formalizando o Brexit a um funcionário de alto escalão da UE.

Após prolongadas negociações de divórcio, o Reino Unido deixará o clube em que ingressou em 1973, à meia-noite de sexta-feira no horário de Bruxelas (20h de quinta-feira em Brasília) , quando as bandeiras britânicas serão removidas dos escritórios da UE e a bandeira da UE retirada das instalações britânicas de lá.

Com um período de transição do status quo decorrendo apenas até o final do ano, novas negociações --englobando tudo, do comércio à segurança-- começarão em breve sob um novo relacionamento.

'Estamos considerando um acordo de livre comércio com tarifa zero e cotas zero. Mas a precondição é que as empresas da UE e do Reino Unido continuem a competir em igualdade de condições. Certamente não vamos expor nossas empresas à concorrência desleal', disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no Parlamento.

O negociador-chefe da UE, Michel Barnier, disse aos embaixadores dos 27 membros restantes na quarta-feira que um acordo de associação amplo, como a UE tem com a Ucrânia, deve servir de base para novas relações, disseram fontes diplomáticas.

SEM VOLTA

Em seu último dia de trabalho como membro do Parlamento Europeu, onde liderava campanha pelo Brexit, Nigel Farage disse a repórteres que 'não há volta' para o Reino Unido.

'O Reino Unido não se encaixava, estaremos melhor fora', disse ele, descrevendo o euroceticismo como uma visão estabelecida no Reino Unido, onde o 'Leave' (sair) venceu no referendo de 2016 com uma margem estreita de 52% a 48%.

Enquanto Farage sorria e os parlamentares do Partido Brexit acenavam com adeus, sua compatriota socialista Jude Kirton-Darling foi às lágrimas.

'Provavelmente é o dia mais triste da minha vida até agora. O Brexit é algo que ataca a base da nossa identidade', disse Kirton-Darling, que planeja ficar em Bruxelas com seu marido belga.

Guy Verhofstadt, um parlamentar liberal da Bélgica e entusiasta da ideia de Europa, lamentou o Brexit como um desastre histórico: 'É triste ver um país que duas vezes nos libertou, duas vezes deu seu sangue para libertar a Europa, saindo.'

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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