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Partidos fecham acordo para suavizar regras de Previdência para policiais federais

Placeholder - loading - 28/07/2015 REUTERS/Sergio Moraes
28/07/2015 REUTERS/Sergio Moraes
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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - Depois de dias de pressão, a Câmara dos Deputados conseguiu fechar um acordo para alterar o regime de Previdência dos policiais ligados ao governo federal, reduzindo a idade mínima de aposentadoria para 53 anos para homens e 52 para mulheres, dos atuais 55 anos previstos, retirando um dos entraves para a votação da reforma que se iniciou nesta quarta-feira.

De acordo com o líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), os policiais --que vinham pressionando o governo por alterações no texto e chegaram a chamar o presidente Jair Bolsonaro de traidor-- concordaram com a redução da idade mínima, mesmo com o pedágio de 100% do tempo que falta para a aposentadoria.

O acordo prevê ainda que Advocacia Geral da União vai preparar um parecer sobre integralidade dos salários, em que o policial se aposenta com o último salário, e a paridade dos aposentados com os policiais da ativa, para os servidores atuais, reconhecendo ambos os benefícios até a promulgação da reforma.

Segundo o líder, quem entrar na carreira depois da promulgação da reforma não estaria coberto, mas isso pode ser modificado posteriormente em um projeto de lei.

O tempo mínimo na atividade policial para quem já ingressou na carreira será de 15 anos para mulher e 20 anos para os homens. Para os novos, sobe para 25 anos.

O acordo não é o desejado pelos policiais, que pediam um regime diferenciado, sem idade mínima, e com uma transição mais suave. A proposta que será reintroduzida chegou a ser negociada e foi negada pelos policiais na comissão. Mas, admite o líder do governo, foi aceita agora porque foi a possível.

'Todos os partidos do centro, o governo, se empenharam em fechar esse acordo, e foi o possível', disse. 'Isso não é mais impedimento para votação.'

A intenção é que o Podemos, um dos articuladores do acordo, apresente uma emenda aglutinativa unindo propostas apresentadas na comissão alterando a idade mínima e o pedágio, com apoio do PSL, partido do governo.

A intenção inicial do partido era apresentar um destaque para retirar a idade mínima para policiais, mas, segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deixar os policiais sem idade mínima não seria possível.

'O que disse a eles é que achava que a retirada da idade mínima era uma sinalização péssima. A construção de uma regra de transição igual ao do regime próprio é uma sinalização que não é a melhor, mas ela é mais correta e mais justa porque faz uma transição igual aos outros sistemas e não fica parecendo que está se protegendo uma categoria', disse o presidente da Câmara.

A Previdência das forças federais de segurança tinha se transformado em um ponto de discórdia no Congresso, com as novas bancadas formadas por um grande número de deputados oriundos de forças federais e estaduais de segurança, inclusive o PSL, partido do presidente da República.

Com o texto aprovado na comissão, policiais federais protestaram contra o governo e chamaram o presidente Jair Bolsonaro de traidor. Atingido diretamente pelas críticas em uma área que sempre defendeu, o presidente se empenhou pessoalmente e defendeu publicamente que se amenizasse as regras para os policiais. Nos últimos dias, telefonou para parlamentares tentando articular uma modificação.

Na terça-feira, Bolsonaro chegou a dizer que havia chegado a ele que a Câmara negociava a retirada dos policiais da PEC e o envio de um projeto de lei complementar posterior ao Congresso, como será feito com os militares. Na Câmara, o suposto acordo não era conhecido dos parlamentares.

O acordo fechado nesta quarta serve para os policiais federais e rodoviários federais, ligados à União. Bombeiros policiais militares e civis estaduais não estão incluídos, já que pertencem a regimes estaduais não cobertos na reforma da Previdência.

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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