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Passada a reforma da Previdência, Congresso se dedica a pacto federativo e adendos

Placeholder - loading - Plenário do Senado durante votação da reforma da Previdência 22/10/2019 REUTERS/Adriano Machado
Plenário do Senado durante votação da reforma da Previdência 22/10/2019 REUTERS/Adriano Machado
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Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - O Congresso Nacional venceu a reforma da Previdência, mas tem pela frente batalhas -- adendos que não integraram a proposta principal, caso das novas regras de aposentadoria para militares, a chamada PEC paralela e um projeto de lei sobre periculosidade --, e ainda precisará dividir a atenção com as medidas do pacto federativo.

Nesta semana, o Senado encerrou a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência. A aprovação da matéria, no entanto, só foi possível graças a um acordo em que o governo se comprometeu a enviar, na próxima semana, um projeto de lei complementar definindo os critérios de periculosidade a serem considerados para a concessão de aposentadorias especiais.

E é na próxima semana, também, que serão enviadas pelo Executivo matérias do chamado pacto federativo. Segundo uma fonte que acompanha as negociações, devem abordar três temas: a regra de ouro, medidas de desindexação e controle fiscal, além da revisão de fundos constitucionais e infraconstitucionais.

De acordo com o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), ele e o novo líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), devem encampar a autoria das três PECs do pacto federativo.

Ainda que seja o governo o responsável pela preparação dos textos a serem discutidos -- tanto o da periculosidade, quanto os relacionados ao pacto federativo --, a ideia é que sua autoria formal seja assumida por senadores, de forma que elas iniciem sua tramitação pelo Senado. Caso o Executivo enviasse as propostas pelo caminho tradicional, elas teriam de ser analisadas, primeiro, pela Câmara dos Deputados.

Segundo outra fonte com proximidade às discussões, já começou a movimentação para a escolha dos autores e dos relatores dessas matérias. A da periculosidade, por exemplo, deve ser relatada pelo senador Esperidião Amin (PP-SC). No decorrer da semana, outros nomes devem ser definidos para as relatorias dos demais temas aguardados pelo Senado.

A avaliação, no entanto, é que o clima fique mais 'ácido' nos próximos dias no Parlamento, mesmo diante da necessidade de Estados e municípios de aprovarem o pacto, desesperados para acertar suas contas.

MILITARES

O Legislativo terá ainda de tocar o projeto que altera as aposentadorias e reestrutura a carreira dos militares. O texto principal da proposta foi aprovado por uma comissão especial da Câmara na última quarta-feira, mesmo dia em que o Senado concluía a votação em segundo turno da reforma da Previdência.

O colegiado analisará emendas na próxima semana e, uma vez encerrada a votação na comissão, o projeto poderá ir direto ao Senado, já que tramita em caráter conclusivo. Pode, entretanto, haver um recurso -- que precisa do apoio de ao menos 51 deputados -- para levá-lo ao plenário da Câmara antes de encaminhá-lo aos senadores.

Também resta pendente a chamada PEC paralela, a que alguns parlamentares chamam de 'PEC da balela', por duvidarem de suas chances de prosperar no Parlamento. Há quem diga que ela só deve ter sua tramitação concluída em 2021, após as eleições municipais do próximo ano.

Alternativa encontrada por senadores para promover mudanças na reforma da Previdência sem ter que, com isso, fazer a PEC principal sobre o tema retornar à Câmara dos Deputados, a PEC paralela traz a polêmica possibilidade de extensão das novas regras de aposentadoria a Estados e municípios.

No Senado, a intenção é vista com simpatia, mas a iniciativa enfrentou forte resistência na Câmara dos Deputados quando integrava o texto principal da reforma da Previdência.

A PEC paralela já teve seu parecer apresentado nesta semana na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e tem votação prevista para o dia 6 de novembro.

Depois, precisará passar por dois turnos de votação em plenário e seguirá para a Câmara, onde o humor dos deputados sobre a inclusão de Estados e municípios não parece ter melhorado.

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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