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Pazuello pode ir para reserva para atenuar provável punição, diz Mourão

Placeholder - loading - Ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello 19/05/2021 REUTERS/Adriano Machado
Ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello 19/05/2021 REUTERS/Adriano Machado
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BRASÍLIA (Reuters) - O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta segunda-feira que é provável que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello seja punido por ter participado no domingo de uma manifestação política com o presidente Jair Bolsonaro, mas ponderou que o general pode pedir transferência para a reserva, o que atenuaria o problema criado por sua participado no ato.

'É provável que seja, é uma questão interna do Exército. Ele também pode pedir transferência para reserva e aí atenuar o problema', disse Mourão ao ser questionado por jornalistas sobre a possibilidade de punição a Pazuello.

O vice-presidente, que é general da reserva, lembrou que o regulamento interno do Exército estabelece uma série de transgressões, entre elas a participação de militares da ativa em atos políticos -- o que enquadraria a presença de Pazuello no ato de domingo com motoqueiros no Rio de Janeiro.

Em um carro de som, ao lado de Bolsonaro, Pazuello falou rapidamente com os manifestantes ao lado do presidente. O ex-ministro, assim como Bolsonaro e quase todos os que estavam no ato, não usava máscaras durante o passeio de moto e a concentração no Aterro do Flamengo, onde Pazuello, Bolsonaro e outros discursaram para apoiadores.

'O regulamento disciplinar do Exército no seu anexo 1º tem uma série de transgressões, entre elas, pode ser aí enquadrada essa presença do general Pazuello nessa manifestação, uma manifestação de cunho político”, explicou Mourão.

'O regulamento prevê que o comandante enquadrante faça a entrega ao militar de uma ficha de apuração de transgressão disciplinar, onde está descrito o fato. Ele tem até 72 horas para apresentar as suas razões de defesa e partir daí o comandante analisa à luz de fatores agravantes e atenuantes. As punições vão de advertência até a prisão'.

Questionado ainda se a presença de um general da ativa em um ato político pode ter influência em uma politização das Forças Armadas, Mourão minimizou e informou que o general entendeu que errou.

'Acho que não. Acho que o episódio será conduzido à luz do regulamento, isso tem sido muito claro em todos os pronunciamentos dos comandantes militares e do próprio ministro da Defesa. Eu já sei que o Pazuello já entrou em contato com o comandante informando ali, colocando a cabeça dele no cutelo, entendendo que ele cometeu um erro', disse.

A participação do ex-ministro da Saúde no ato com o presidente, sem usar máscara e causando aglomerações, não passou despercebida entre os senadores da CPI da Covid, onde Pazuello é um dos principais investigados.

Já incomodados com o que apontaram como uma série de mentiras do ex-ministros em depoimento na semana passada, senadores reforçaram a ideia de que Pazuello deve ser chamado novamente para depor.

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que essa é a posição da maioria dos senadores, acrescentando que o ex-ministro deverá ser indiciado por mentir à CPI.

'Não tenha dúvida que ele será reconvocado porque mentiu e mentiu muito. E aqueles que mentem na CPI, com certeza absoluta, serão indiciados', afirmou Aziz à emissora CNN Brasil.

'Ele (Pazuello) é um caso que será chamado novamente, mas espero que, dessa vez, sem habeas corpus, sem nenhuma proteção anti-falar a verdade', acrescentou.

O requerimento de reconvocação do ex-ministro deve ser votado na quarta-feira pelos senadores da CPI.

Escrito por Reuters

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BRUNO MARS QUEBRA RECORDE HISTÓRICO NO STREAMING GLOBAL

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