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PDT vê crescer chances de apoio de blocão a Ciro

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Por Lisandra Paraguassu e Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - A duas semanas do prazo limite para os partidos fecharem suas coligações, cresceram as chances de o pedetista Ciro Gomes conseguir arrebanhar para sua candidatura o chamado blocão, que reúne os principais partidos do chamado centro político. Ainda dividido, no entanto, o grupo só pretende anunciar sua decisão na próxima semana.

O presidente do PDT, Carlos Lupi, disse nesta quarta-feira à Reuters que as conversas com o blocão --composto por DEM, Solidariedade, PRB, PR, PP e PHS-- têm avançado nos últimos dias e, mesmo partidos que antes estavam reticentes em apoiar Ciro, como o PRB, têm dado sinais de mudança.

'O centrão está caminhando para vir', disse o presidente do PDT, ao ressalvar que a expectativa dele é que um acerto mesmo com o grupo só seja anunciado na próxima semana.

'Se tenho chances de pegar o candidato que hoje é de centro-esquerda, tem experiência, foi governo e com isso posso impedir o PT ganhar e posso estar com esse cara para ganhar do Bolsonaro, que ninguém quer...', analisou Lupi. 'Então, não é nem pelas nossas qualidades, desculpe, que o Ciro tem algumas, mas é porque nós passamos ser a opção mais plausível. Esse pessoal é muito pragmático.'

Integrantes do grupo confirmam que as negociações estão avançando e existe uma chance real de o bloco ir unido com o PDT, mas que não existe ainda nada certo.

'Não dá para falar que vai ou não vai, mas está bem encaminhado', disse o presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP), ao destacar que haverá uma conversa na noite desta quarta, ou na quinta-feira, entre líderes do bloco, que poderá definir a posição do grupo.

Paulinho avalia que o recuo do PR, que planejava inicialmente fechar uma aliança com o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, é mais um indício de que o grupo poderá marchar junto com Ciro em outubro.

Presidente do PRB, o ex-ministro Marcos Pereira confirmou à Reuters que as negociações avançaram, mas não há definição e há ainda muitas dificuldades para o partido aceitar a aliança.

'Avançou, mas é muito incipiente ainda. Não há nada concreto', disse. 'Continua com muitas dificuldades, não é simples.'

Pereira explica que, se o PR se unir ao grupo e indicar o empresário Josué Gomes --filho do falecido ex-vice-presidente José Alencar-- para ser vice de Ciro, a situação melhora um pouco.

'Ainda vamos ter que trabalhar muito a bancada, mas dá um pouco mais de conforto. Se o PR não vier, a gente vai ter muito mais dificuldade.'

O ex-governador do Ceará Cid Gomes, irmão de Ciro, disse ter conversado pessoalmente dias atrás com Valdemar Costa Neto em busca do apoio do PR e que o cacique disse-lhe na ocasião que a legenda estava inclinada a fechar com Bolsonaro.

Contudo, o acordo do PR com o pré-candidato do PSL posteriormente refluiu e a cúpula do PDT voltou a investir num acordo com a legenda.

Segundo Cid, seu irmão trabalha para garantir um acordo a fim de conquistar, além do tempo de rádio e TV, governabilidade no Congresso.

'O Ciro tem sido assim muito disciplinado no compromisso de colocar as coisas antes e pensar sempre no dia seguinte', destacou ele.

O PRB é o partido que tem, até agora, as maiores dificuldade de fechar uma aliança com Ciro Gomes. A sigla quer adaptações na pauta econômica do candidato e também a garantia de Ciro de que não vai interferir em pautas legislativas caras à base evangélica do partido, como aborto ou questões homoafetivas.

Em uma reunião no sábado, em São Paulo, o pedetista teria aceitado não interferir nas pautas legislativas e que aceitaria sugestões nas questões econômicas. 'Mas aí vem essa bomba que está em toda imprensa hoje, essa carta para a Embraer...', disse Pereira.

O partido desistiu na semana passada de seu candidato próprio, o empresário Flavio Rocha e agora tenta decidir se vai em conjunto com o blocão ou fecha apoio a Geraldo Alckmin, mesmo com o tucano em baixa nas pesquisas. Nesta quarta, Marcos Pereira se reuniu também com o candidato do MDB, Henrique Meirelles.

Dentro do DEM, que hoje capitaneia as discussões com Ciro, há uma tendência maior de apoio ao pedetista.

Escrito por Thomson Reuters

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LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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