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PEC do orçamento de guerra dará mais poderes ao BC, mas há limites, diz Campos Neto

Placeholder - loading - Roberto Campos Neto em entrevista no Banco Central, em Brasília 9/1/2020 REUTERS/Adriano Machado
Roberto Campos Neto em entrevista no Banco Central, em Brasília 9/1/2020 REUTERS/Adriano Machado
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(Reuters) - A chamada PEC do 'orçamento de guerra', aprovada na Câmara na sexta-feira, dará ao Banco Central mais poderes para atuar e chegar aos setores que outros bancos não atingem, mas haverá limites, afirmou o presidente da entidade, Roberto Campos Neto, em uma videoconferência no sábado.

A Proposta de Emenda à Constituição, que ainda precisa da aprovação do Senado por três quintos dos votos em dois turnos, separa do orçamento principal os gastos com o enfrentamento da crise do coronavírus.

O projeto cria um regime fiscal e financeiro extraordinário para impedir que as despesas relacionadas ao decreto de estado de calamidade desencadeado pela pandemia, válido até 31 de dezembro, sejam misturadas ao orçamento federal no mesmo período.

Além de dar mais folga ao governo para autorizar a liberação de recursos durante a crise ao criar um regime extraordinário, e afastar limitações legais, como a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a regra de ouro, a PEC autoriza o Banco Central a atuar na compra de títulos.

'Toda medida tem algum tipo de efeito monetário, isso a gente vai calcular, mas o principal aqui é você tentar ir onde o banco não foi. Você estimular alguns setores onde o banco não está indo, garantir que o dinheiro chegue em setores que você entende que sejam fundamentais', disse Campos Neto, em videoconferência realizada pela XP Investimentos.

O presidente do BC frisou ainda que as medidas referentes ao banco endereçadas na PEC serão ainda regulamentadas, para definir 'qual o crédito que nós podemos comprar, que tipo de intervenção nós queremos ter'.

'A ideia de poder comprar crédito direto... é exatamente você desobstruir esse canal de crédito, onde o mundo privado tem medo, não quer entrar por alguma razão', afirmou.

Campos Neto ponderou, no entanto, que 'é importante frisar que o Banco Central não é o socorro de todas as empresas, de todo mundo'. De acordo com ele, há diversas medidas ainda de cunho fiscal sendo elaboradas pelo Ministério da Economia.

Ele afirmou ainda que vê a crise em andamento muito pior que a de 2008, observando que a pandemia do novo coronavírus desencadeou a maior saída já vista de mercados emergentes, com a bolsa de valores e a moeda brasileiras entre as mais afetadas.

Mas pontuou que o país está se movendo rapidamente para aumentar a liquidez do mercado e que o Brasil tem ainda um arsenal de medidas para adotar, adicionando que o sistema financeiro é suficientemente sólido e as ações têm o potencial de injetar até 1,2 trilhão de reais em liquidez.

Campos Neto preferiu não comentar sobre a duração das medidas de isolamento social, mas pediu aos participantes do mercado que evitem violar contratos, ecoando comentários anteriores do ministro da Economia, Paulo Guedes.

(Por Marta Nogueira, no Rio de Janeiro; reportagem adicional de Gabriela Mello, em São Paulo)

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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