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Peregrinos do Haj sofrem sob calor escaldante na Arábia Saudita

Placeholder - loading - Peregrino muçulmano derrama água na cabeça para se refrescar enquanto participa da peregrinação anual do Haj em Mina, na Arábia Saudita 17/06/2024 REUTERS/Mohammed Torokman
Peregrino muçulmano derrama água na cabeça para se refrescar enquanto participa da peregrinação anual do Haj em Mina, na Arábia Saudita 17/06/2024 REUTERS/Mohammed Torokman
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Por Pesha Magid e Saleh Salem

RIYADH/MINA (Reuters) - Multidões de visitantes sofreram durante a peregrinação anual muçulmana do Haj, sob um calor escaldante que chegou a 51,8º Celsius na sombra da Grande Mesquita de Meca, disse a televisão estatal saudita, e provocou fatalidades.

Trinta e cinco cidadãos tunisianos morreram durante o Haj, iniciado na sexta-feira, disse a agência de notícias estatal da Tunísia Agence Tunis-Afrique-Presse nesta terça-feira.

Muitas dessas mortes ocorreram por causa do calor, afirmaram membros das famílias nas redes sociais, e outros familiares seguem procurando parentes desaparecidos em hospitais sauditas.

O Ministério das Relações Exteriores da Jordânia disse ter emitido 41 licenças de sepultamento para jordanianos nesta terça-feira. Também afirmou que busca licenças para cidadãos que morreram de insolação, mas não informou quantas.

Mais cedo, o ministério havia dito que pelo menos seis cidadãos jordanianos morreram de insolação durante o Haj.

Onze iranianos morreram e 24 foram internados durante a peregrinação, afirmou a agência de notícias estatal iraniana IRINN nesta terça-feira, sem informar a causa das fatalidades.

Três cidadãos senegaleses também morreram durante o Haj, disse a Agence de Presse Sénégalaise na segunda-feira.

Cento e quarenta e quatro cidadãos indonésios morreram durante a peregrinação, de acordo com dados do Ministério da Saúde da Indonésia divulgados nesta terça-feira. A pasta não especificou se alguma das mortes foi por insolação.

Nos últimos 30 anos, tumultos, incêndios em tendas e outros acidentes causaram centenas de mortes durante o Haj, forçando o governo saudita a construir novas infraestruturas. As autoridades agora precisam lidar com o desafio de proteger os peregrinos do calor extremo.

Um estudo de 2024 do Journal of Travel and Medicine concluiu que, com o aumento das temperaturas globais, o calor pode piorar em um ritmo mais alto do que as estratégias de mitigação, e um estudo de 2019 da Geophysical Research Letters disse que, com as temperaturas subindo na já árida Arábia Saudita devido às mudanças climáticas, os peregrinos do Haj enfrentarão um 'perigo extremo'.

ESFORÇO FÍSICO

O Haj é a peregrinação anual que milhões de muçulmanos fazem para Meca com a intenção de realizar ritos religiosos ensinados pelo profeta Maomé a seus seguidores 14 séculos atrás.

Uma fonte da área da Saúde saudita disse à Reuters que as autoridades não notaram mortes incomuns entre os peregrinos muçulmanos, em meio às temperaturas extremamente altas.

Até agora, o ministério tratou mais de 2.700 peregrinos que sofreram doenças relacionadas ao calor, acrescentou.

'O Haj é uma tarefa difícil, então você tem que se esforçar e realizar os rituais mesmo em condições de calor e aglomeração', disse um peregrino egípcio à Reuters no domingo.

Os peregrinos usaram guarda-chuvas para se proteger do sol, já que as autoridades sauditas alertaram para se que mantivessem hidratados e evitassem ficar ao ar livre durante as horas mais quentes do dia, entre 11h e 15h.

Uma das maiores reuniões em massa do mundo, o Haj é uma obrigação única na vida para os muçulmanos fisicamente aptos que podem pagar. Ele terminará na quarta-feira.

Esperava-se que mais de 1,8 milhão de peregrinos participassem neste ano, de acordo com a Autoridade Geral Saudita para Estatísticas.

(Reportagem adicional de Bernadette Christina, Tarek Amara e Jana Choukeir)

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

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