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Peso argentino: qual o destino da moeda após revisão do regime cambial?

Placeholder - loading - Notas de peso 13/01/2025. REUTERS/Agustin Marcarian/File Photo
Notas de peso 13/01/2025. REUTERS/Agustin Marcarian/File Photo
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Por Jorge Otaola

BUENOS AIRES (Reuters) - A pergunta que está na boca de todo operador na Argentina: quanto valerá o peso nesta segunda-feira?

A moeda entrará em um novo regime cambial nesta segunda-feira depois que o governo desmantelou grande parte dos controles de capital do país que já duravam anos, colocando o peso em uma faixa de negociação muito mais ampla do que a sua fixação anterior.

Agora, o peso poderá flutuar livremente em uma faixa que se expandirá gradualmente entre 1.000 e 1.400 pesos por dólar. Ele fechou em 1.074 por dólar na sexta-feira, com os mercados paralelos em 1.355. Anteriormente, a taxa de câmbio só podia desvalorizar 1% ao mês.

Operadores consultados pela Reuters durante o fim de semana disseram que o peso deve abrir entre 1.250 e 1.350 pesos por dólar, o que significaria uma queda de quase 20% em relação ao fechamento anterior, apesar de o governo evitar chamar isso de desvalorização.

A taxa do peso 'certamente se dirigirá para a extremidade superior da banda (flutuante), e é aí que os exportadores aparecerão', disse o economista Damián Di Pace. 'A taxa de câmbio de segunda-feira não será a que permanecerá nas mesas de negociação por muito tempo.'

A mudança inesperada e repentina da taxa de câmbio marcou o fim de cerca de seis anos de controles rígidos de capital implementados para impedir uma queda acentuada nas reservas de moeda estrangeira, que permanecem em território negativo.

No entanto, a Argentina fechou um acordo de empréstimo de US$ 20 bilhões com o Fundo Monetário Internacional na sexta-feira, juntamente com outros grandes empréstimos de credores internacionais, o que reforçará o balanço patrimonial do banco central e foi fundamental para desbloquear os controles.

A remoção dos controles, que emperravam os investimentos ao dificultar a remessa de lucros para o exterior, põe fim a uma importante distorção do mercado pela qual os investidores e as empresas há muito tempo vinham lutando e que o presidente Javier Milei havia se comprometido a eliminar.

AUMENTO DO DÓLAR

O analista Salvador di Stefano, baseado em Buenos Aires, disse que o governo tentará empurrar o dólar para o limite inferior da banda de 1.000, enquanto tenta acumular reservas em dólares. O acordo com o FMI tem metas para o acúmulo de reservas.

'Acho que teremos uma oferta muito significativa de dólares, devido a questões sazonais de exportação', disse Stefano, referindo-se à próxima colheita de soja.

A economista Maria Castiglioni disse que a flexibilização dos chamados controles cambiais 'cepo' foi um retorno à 'normalidade'.

'Isso significa tentar recuperar a confiança em sua própria moeda', disse ela, acrescentando que o tamanho e a velocidade dos empréstimos internacionais foram favoráveis. 'O montante da ajuda de organizações internacionais é surpreendente, pois é muito maior do que o esperado.'

Um operador de uma corretora local disse que o peso mais fraco pode até mesmo ajudar a atrair moeda forte, já que os exportadores liquidariam seus dólares a uma taxa de câmbio melhor.

'Isso ajudará a aliviar a pressão sobre o mercado, oferecendo até mesmo a oportunidade de buscar pesos para 'carry trades', dada a especulação sobre o teto da banda flutuante', disse a pessoa.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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