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PESQUISA-Atividade industrial da China deve registrar expansão em janeiro pelo 4º mês

Placeholder - loading - Linha de montagem em fábrica do DAYU Water Group Co, em Jiuquan, na China 18/10/2024 REUTERS/Tingshu Wang
Linha de montagem em fábrica do DAYU Water Group Co, em Jiuquan, na China 18/10/2024 REUTERS/Tingshu Wang
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PEQUIM (Reuters) - A atividade industrial da China possivelmente se expandiu pelo quarto mês consecutivo em janeiro, destacando a força da oferta da segunda maior economia do mundo, que está se preparando para tarifas dos Estados Unidos que podem enfraquecer ainda mais a demanda interna e fomentar as pressões deflacionárias.

Uma pesquisa da Reuters com 18 economistas previu que o Índice de Gerentes de Compras (PMI) oficial permaneceu em 50,1, igualando-se à leitura de dezembro e ficando acima do limite de 50 pontos que separa o crescimento da contração da atividade.

A economia chinesa atingiu a meta de crescimento do governo de 'cerca de 5%' em 2024, mas de forma desequilibrada, com as exportações e a produção industrial superando em muito as vendas no varejo, e uma taxa de desemprego persistentemente elevada.

A ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor uma tarifa de 10% sobre as importações chinesas em 1º de fevereiro para pressionar Pequim a fazer mais em relação ao tráfico dos precursores químicos do fentanil corre o risco de expor a dependência da economia chinesa das exportações.

O superávit comercial da China atingiu quase 1 trilhão de dólares no ano passado, pois os produtores procuraram transferir estoques para o exterior a fim de compensar a fraca demanda interna.

Os embarques do país para o exterior foram ainda mais auxiliados pela deflação nas portas das fábricas e por um iuan fraco, tornando os produtos chineses mais competitivos nos mercados globais.

Porém, no mercado interno, a queda dos preços tem afetado os lucros das empresas e a renda dos trabalhadores.

As autoridades têm prometido implantar mais estímulos em2025, mas analistas temem que permaneçam concentrados nas atualizações industriais e na infraestrutura, e não nas residências, o que pode piorar o excesso de capacidade das fábricas, enfraquecer o consumo e aumentar a deflação.

Pequim prometeu priorizar a revitalização da demanda interna, mas revelou pouco além de um programa de trocas recentemente ampliado que subsidia a compra de carros, eletrodomésticos e outros produtos.

(Por Joe Cash)

Escrito por Reuters

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