Pesquisa mostra que é possível reverter perda de memória de curto prazo
Estudo feito por cientistas norte-americanos mostraram que a estimulação cerebral ajuda, nesse caso
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De acordo com trabalho divulgado pela agência de notícias EFE, dá para reverter a perda de memória de curto prazo associada com a idade, estimulando determinadas áreas do cérebro a um ritmo específico.
A pesquisa foi feita por cientistas da Universidade de Boston, em Massachusetts, nos Estados Unidos e publicado em abril na revista Nature Neuroscience.
Com o envelhecimento, a memória de curto prazo, aquela que corresponde a capacidade de reter informações de modo breve para seu uso posterior, é afetada e diminui.
Por meio do teste de diagnóstico, eletroencefalografia, a equipe examinou como mudam as interações neuronais em seres humanos e como isso está associado a memória de curto prazo. Foi usado um procedimento de estimulação cerebral não invasivo para modular as interações das ondas cerebrais individuais associadas com esse tipo de memória.
Um grupo de 84 adultos participou do estudo- metade do público tinha de 20 a 29 anos e o restante tinha de 60 a 76 anos- avaliados quando realizavam atividade que implicava na memória de curto prazo com e sem estimulação cerebral.
Sem a estimulação cerebral, os idosos eram mais lentos e menos precisos do que os jovens.
Ao receber o procedimento, a precisão com que operavam os idosos melhorou e se aproximou mais ao desempenho dos jovens, um efeito que teve duração de até cinquenta minutos após a administração dos impulsos.
Os líderes do trabalho Robert Reinhart e John Nguyen afirmam que as descobertas podem contribuir para futuras intervenções dirigidas à deterioração cognitiva relativa à idade.
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