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Petrobras avalia projetos de petroquímica e biorrefino no Rio

Placeholder - loading - Marca da Petrobras no Rio de Janeiro 17/07/2023 REUTERS/Ricardo Moraes
Marca da Petrobras no Rio de Janeiro 17/07/2023 REUTERS/Ricardo Moraes
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Por Marta Nogueira e Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras planeja retomar projetos no Gaslub, antes conhecido como Comperj, no Estado do Rio de Janeiro, com a análise de diversas possibilidades na área de petroquímica e de biorrefino, afirmaram nesta sexta-feira diretores da petroleira.

As afirmações ocorrem em momento em que a empresa está na reta final de elaboração de seu Plano Estratégico 2024-2028, o primeiro sob o governo Lula, o que traz expectativas com aumento de investimentos para diversificação de portfólio, com petroquímica, fertilizantes e projetos que visam a transição energética.

'Temos um projeto que pretendemos retomar, já estamos nesse caminho, que é o Gaslub. Gaslub é um grande polo petroquímico por si só, apresenta diversas possibilidades de produção dos subprodutos petroquímicos', afirmou o diretor executivo financeiro e de relacionamento com investidores, Sergio Caetano Leite, em coletiva com jornalistas para apresentar os resultados do terceiro trimestre.

Também presente na coletiva, o diretor executivo de processos industriais e produtos, William França, afirmou que a petroleira também estuda uma planta de diesel renovável e SAF no Gaslub, sem dar mais detalhes.

Segundo França, o gás natural do pré-sal é muito rico e com boas perspectivas para utilização em petroquímica.

Atualmente, o Gaslub está prestes a concluir obras que visam o recebimento de gás natural do pré-sal, via o novo gasoduto Rota 3, para o processamento em Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN). A expectativa atual é que a UPGN entre em operação no segundo semestre de 2024, disseram diretores nesta sexta-feira.

O empreendimento também prevê a instalação de uma usina térmica a gás no local, já prevista em plano de negócios anterior, e de unidades de lubrificantes.

Originalmente o antigo Comperj havia sido projetado para ser um grande complexo petroquímico, que também contava com uma refinaria. Diversas obras foram paralisadas no passado no local, em meio a escândalos de corrupção apontados pela Operação Lava Jato.

AVANÇOS NO SETOR PETROQUÍMICO

Com a retomada do projeto, o Gaslub pode ser um caminho para que a companhia avance em seu direcionador estratégico atual que prevê a estudar a ampliação de sua atuação no setor petroquímico, disse o diretor financeiro.

'De fato a Braskem não é a única possibilidade, tem possibilidades orgânicas dentro da própria companhia', afirmou Leite, ponderando que a petroleira tem 47% do controle na empresa petroquímica, posição considerada importante.

Mais cedo, ele havia afirmado em videoconferência com analistas que a companhia segue avaliando a Braskem por dever de diligência, após a petroquímica ter recebido ofertas não vinculantes no mercado por fatia que pertence à Novonor.

O executivo também afirmou que existem refinarias no mundo que já fazem reformas contando com a venda de produtos petroquímicos, sinalizando que essa pode ser também uma possibilidade para a Petrobras crescer no segmento. 'A tecnologia evoluiu e o que se assiste no mundo inteiro são as refinarias cada vez mais e mais se aproximando da petroquímica', disse ele.

(Por Marta Nogueira e Rodrigo Viga Gaier; Reportagem adicional de Fábio Teixeira)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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