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Petrobras e parceiros podem fazer IPO de empresa de gasodutos

Placeholder - loading - Logo da Petrobras na sede da companhia no Rio de Janeiro. REUTERS/Sergio Moraes/File Photo/File Photo
Logo da Petrobras na sede da companhia no Rio de Janeiro. REUTERS/Sergio Moraes/File Photo/File Photo
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Por Luciano Costa e Gram Slattery

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras e parceiros que incluem a anglo-holandesa Shell poderão fazer uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de uma empresa criada para operar infraestruturas de escoamento e processamento de gás, disse nesta quinta-feira o presidente da estatal brasileira, Roberto Castello Branco.

A companhia anunciou no final de setembro a assinatura de contratos para compartilhamento de ativos de escoamento de gás do pré-sal junto à Shell Brasil, Petrogal Brasil e Repsol Sinopec Brasil.

Os acordos preveem interligação física e compartilhamento de capacidades das chamadas rotas 1, 2 e 3 de gasodutos para escoamento da produção do pré-sal, essa última em construção.

'É uma oportunidade de criação de uma empresa de 'midstream', fazer um 'spin-off' (cisão) e a criação de uma empresa de 'midstream' cujas ações poderão ser lançadas no mercado, pode ser alvo de um IPO', disse Castello Branco, em teleconferência sobre resultados do terceiro trimestre.

'(A empresa) se transformaria em um veículo de 'midstream' para construção de novos gasodutos no Brasil com recursos da iniciativa privada, dispensando recursos públicos para isso.'

Ele não comentou quando o IPO poderia ocorrer e nem quanto as sócias poderiam buscar levantar com a operação.

Essa empresa de gasodutos poderia colaborar para viabilizar investimentos em infraestrutura visando garantir o desenvolvimento de um plano do governo de reduzir o preço do gás e consequentemente da energia elétrica.

A Petrobras possui atualmente cerca de 72% do capital total dessas rotas de escoamento de gás, mas não pretende manter essa fatia na empresa a ser criada para que ela não seja uma estatal, disse a diretora executiva de Refino e Gás Natural da companhia, Anelise Lara.

'Nosso objetivo é sim reduzir esse capital, para que a empresa possa ganhar agilidade, ser uma empresa privada, ganhar agilidade na construção de nossas rotas', explicou.

Ela acrescentou ainda que o movimento de criação da empresa 'vai ainda demorar alguns meses', uma vez que há avaliações em andamento sobre o melhor modelo de negócios a ser adotado.

DIVIDENDO

O presidente da Petrobras também negou que a companhia tenha sofrido qualquer tipo de pressão do governo para pagamento de dividendos, após a estatal ter anunciado na véspera uma revisão de sua política de remuneração aos acionistas para poder distribuir proventos mesmo em anos de prejuízo contábil.

Castello Branco defendeu que essa decisão foi tomada porque o fluxo de caixa tem maior peso para a companhia do que os resultados contábeis.

'Há uma especulação maldosa sobre a decisão da companhia.'

'Alguns levantaram a suspeita de que a Petrobras está mudando as regras, e não está mudando regra nenhuma, para beneficiar a União, porque a União precisa de recursos para cobrir seu déficit... seria muito pouco inteligente tentar fazer isso', acrescentou.

O executivo disse que o governo federal recebe cerca de 360 mil reais a cada 1 milhão distribuído em dividendos pela companhia, devido à sua participação acionária no capital da petroleira.

'Em nenhum momento se interferiu na gestão da Petrobras', garantiu o CEO.

A diretora executiva financeira da petroleira, Andrea Almeida, destacou que ainda não há decisão sobre a distribuição de proventos de 2020, apesar da mudança na política.

'O pagamento de dividendos a gente realmente não tem definido nada em relação a ele, a única coisa que fizemos foi a alteração na política, para dar maior flexibilidade para a empresa.'

VENDAS DE ATIVOS

O CEO da Petrobras disse ainda que a empresa espera receber em dezembro ofertas vinculantes por sua refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, enquanto a venda da unidade Rlam, na Bahia, deve ser concluída antes do final do ano.

'Está tudo prosseguindo como esperado, exceto pelo fato, como mencionei, de um atraso devido à Covid-19', afirmou.

A Petrobras recebeu propostas iniciais pela Repar de um consórcio liderado pela Raízen, da Ultrapar e da chinesa Sinopec, mas sinalizou em setembro que abriria uma nova rodada para os interessados, após ter recebido dois lances com valores próximos. A empresa também considerou os valores oferecidos baixos, disseram fontes à Reuters.[nS0N2FM022]

Já a Rlam tem sido negociada pela companhia junto ao fundo de investimento Mubadala, de Abu Dhabi.

O CEO também afirmou que a Petrobras espera obter em novembro aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a venda de sua unidade de gás liquefeito de petróleo, a Liquigás.

Por outro lado, tentativas de desinvestimento de fatia da companhia na Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) estão 'travadas' por questões regulatórias, acrescentou Castello Branco.

Já a intenção da Petrobras de vender um pacote de 13 termelétricas provavelmente não será levada adiante antes que o governo realize um leilão no qual essas usinas poderiam obter novos contratos, disse a diretora de Gás da companhia.

A Petrobras esperava obter novos contratos de venda de energia para esses ativos em um certame agendado pelo governo para abril, mas o evento foi suspenso pelo Ministério de Minas e Energia devido à pandemia de coronavírus e deve ficar para 2021.

'Obviamente, elas só vão ter uma geração de valor se tiverem contratos assinados nos leilões... então é importante, sim, os leilões para podermos seguir em frente com o processo aí de venda de nossas unidades térmicas', disse Lara.

(Por Luciano Costa e Gram Slattery)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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