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Petrobras estuda com Equinor meios para escoar o gás de Pão de Açúcar

Placeholder - loading - Edifício-sede da Petrobras no centro do Rio de Janeiro 16/10/2019 REUTERS/Sergio Moraes
Edifício-sede da Petrobras no centro do Rio de Janeiro 16/10/2019 REUTERS/Sergio Moraes
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Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Acordo recente firmado entre Petrobras e Equinor terá como um dos focos projetos de infraestrutura para o escoamento do gás da importante descoberta de Pão de Açúcar, na Bacia de Campos, afirmou nesta sexta-feira a diretora-executiva de Refino e Gás Natural, Anelise Lara.

O memorando de entendimentos (MOU) foi anunciado neste mês para o desenvolvimento de negócios no setor de gás, incluindo projetos de geração termelétrica e estudos de viabilidade sobre ativos de processamento do produto e escoamento de líquidos em unidades no Rio de Janeiro.

'Pão de Açúcar é uma área em que a gente é parceiro da Equinor, área bastante relevante para a produção de gás, e o MOU assinado foca nessa questão', afirmou Lara, ao participar de teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados da companhia no terceiro trimestre de 2019.

A norueguesa Equinor é operadora do BM-C-33, onde está Pão de Açúcar, em parceria com a espanhola Repsol (35%) e a Petrobras (30%).

Em entrevista à Reuters nesta semana, a presidente da Equinor no Brasil, Margareth Øvrum, disse que a empresa estudava infraestrutura para a importante descoberta.

Lara ressaltou ainda que 'certamente as três rotas' de escoamento de gás natural que o Brasil tem --uma delas ainda em construção-- 'não serão suficientes' para atender novos ativos que entrarão em operação e que a empresa vê a ampliação dessa capacidade em parceria com outras empresas.

Além das atuais parceiras da Petrobras em projetos já em produção, como Shell, Repsol, Galp, a empresa tem novos projetos em desenvolvimento com outras grandes petroleiras internacionais, como BP, Equinor, Exxon e Total, ressaltou Lara.

'O desenvolvimento de nova infraestrutura vai passar por um compartilhamento de investimentos também', frisou, apontando que há regiões 'muito prolíficas para o gás' no pré-sal, tanto no sul da Bacia de Santos, quando no Sul da Bacia de Campos.

O governo federal lançou neste ano um programa chamado Novo Mercado de Gás, que visa aumentar o aproveitamento desse insumo, que atualmente é amplamente reinjetado nos poços para impulsionar a produção de petróleo. Com o plano, o governo quer reduzir os preços e fomentar a economia brasileira.

A executiva reiterou ainda a estratégia definida pela empresa para o aproveitamento do abundante gás do pré-sal, que buscará a ampliação do parque térmico.

'A gente tem hoje a possibilidade de participar de leilões... de energia nova', disse Lara.

As ações da Petrobras subiam mais de 4% no início da tarde, para 29,49 reais, nas máximas do ano, após a empresa reportar na véspera lucro líquido de 9,09 bilhões de reais no terceiro trimestre, alta de 36,8% ante o mesmo período do ano passado, apesar de uma queda nos preços do petróleo.

CUSTO DE EXTRAÇÃO

Em meio ao importante desenvolvimento do pré-sal, o diretor-executivo de Exploração e Produção, Carlos Alberto Pereira, afirmou que o custo de extração na importante região no quarto trimestre deverá ficar entre 5 e 6 dólares por barril de óleo equivalente (boe).

O indicador no pré-sal atingiu os 5 dólares no terceiro trimestre, contra 6 dólares no segundo, diante de um aumento importante da produção, que atingiu recorde mensal de 2,3 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d) em setembro e recorde diário de 2,5 boe/d em 7 de setembro --os volumes incluem extração da empresa e parceiros.

Um custo levemente mais alto, segundo Pereira, poderá ocorrer nos três últimos meses do ano devido a intervenções necessárias em poços do pré-sal, mas ele não ofereceu detalhes.

Por outro lado, o executivo ressaltou que está prevista a entrada em operação da plataforma P-68, em Berbigão, ainda neste ano. A unidade está em fase final de ancoragem.

O executivo destacou que todos os poços que entrarão em produção neste ano já estão prontos, construídos e completados.

'Nesse terceiro trimestre, colocamos em produção mais nove poços produtores e temos a previsão de mais sete poços produtores até o fim do ano', declarou.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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