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Petrobras estuda investimentos em transição energética no exterior

Placeholder - loading - Turbinas eólicas offshore na Alemanha 23/03/2023 Christian Charisius/REUTERS
Turbinas eólicas offshore na Alemanha 23/03/2023 Christian Charisius/REUTERS
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Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras estuda investir em projetos de transição energética em parceria com outras empresas no exterior, como parte de estratégia adotada pela nova gestão, que visa reduzir sua exposição ao setor de petróleo e gás, disse nesta quarta-feira o diretor-executivo de Transição Energética e Sustentabilidade, Maurício Tolmasquim.

Nessa linha, a petroleira já iniciou conversas com empresas no exterior, principalmente petroleiras, mas ainda 'não tem nada de concreto', pontuou Tolmasquim. Tais projetos precisam ser aprovados no âmbito do próximo plano de negócios 2024-2028, previsto para ser publicado no fim do ano.

'É uma possibilidade, é claro que a gente precisa ainda mudar o plano estratégico, esse plano estratégico vai seguir essa linha, eu estou me antecipando... há essa possibilidade', disse Tolmasquim, após participar do evento Argus Rio Crude Conference, no Rio de Janeiro.

A Petrobras e a norueguesa Equinor disseram recentemente que estudam a possibilidade de instalar um parque eólico em alto mar no Brasil. O mega projeto de energia renovável ficará em fase de estudos até 2028.

O investimento em projetos no exterior, segundo Tolmasquim, seria uma 'maneira de rapidamente colocar alguns empreendimentos' em seu portfólio em setores para os quais o Brasil ainda não tem um marco regulatório estabelecido, como é o caso do segmento de eólicas offshore (marítimas).

'Permite (ainda) ganhar experiência em área que a gente está começando e lá fora está mais avançado', disse o executivo.

Outros tipos de projetos, como hidrogênio e captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS, na sigla em inglês) também são considerados, segundo Tolmasquim.

O diretor adiantou ainda que o próximo plano de negócios poderá considerar investimentos da empresa em geração elétrica renovável em terra, em projetos que a companhia poderia colocar em operação mais rapidamente, além de serem atrativos e rentáveis.

Nesse caso, segundo Tolmasquim, poderiam ser projetos para a venda de energia via leilão ou negociação no mercado livre.

Durante sua palestra no evento, Tolmasquim ponderou que os investimentos em transição energética ainda dão retornos inferiores em relação ao petróleo, mas que serão feitos de forma que mantenham a empresa atrativa, inclusive por um período mais longo, considerando uma queda da demanda por óleo no futuro.

'Diversificar o portfólio é fundamental para a gente enfrentar no futuro períodos em que o preço de petróleo estará mais baixo, reduz risco, é não colocar todos os ovos em uma mesma cesta', disse Tolmasquim.

No curto prazo, porém, a petroleira permanecerá mais voltada para o petróleo e gás.

(Por Marta Nogueira)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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