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Petrobras exporta recorde de petróleo em abril, com China minizando crise

Placeholder - loading - Logo da Petrobras em sede no Rio de Janeiro 16/10/2019 REUTERS/Sergio Moraes
Logo da Petrobras em sede no Rio de Janeiro 16/10/2019 REUTERS/Sergio Moraes
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Por Marta Nogueira e Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras exportou recorde de 1 milhão de barris por dia de petróleo em abril, alta de 145% ante mesmo mês de 2019, favorecida pela qualidade do óleo do pré-sal apesar de uma crise global no setor, e prevê manter a performance com a retomada da demanda da China e ações para desenvolver novos mercados.

O recorde anterior era de 771 mil barris por dia, alcançado em dezembro de 2019.

O novo resultado ocorre em período desafiador, com grande redução da demanda global por petróleo e derivados, ocasionada pelo surto do novo coronavírus, com quedas expressivas do valor do barril do petróleo.

À Reuters, a diretora executiva de Refino e Gás Natural da Petrobras, Anelise Lara, explicou que as exportações da petroleira para a China, principal destino das vendas externas da empresa, continuam evoluindo bem e que a tendência 'segue firme'.

'Claro que os preços estão menores, mas o comércio externo continua atuante. Até agora nossas exportações de petróleo estão muito bem. Vamos ver para os próximos meses, mas a China é muito resiliente', afirmou Lara.

No primeiro quadrimestre de 2020, a China foi o principal destino das vendas, absorvendo 60% do petróleo exportado pela estatal, informou a petroleira em um comunicado ao mercado nesta segunda-feira.

Além do gigante asiático, a Petrobras usualmente comercializa petróleo para os mercados norte-americano, europeu, indiano e outros destinos na Ásia.

Segundo a empresa, os esforços para exportação de sua produção são empenhados após o atendimento da demanda interna, que atualmente sofre contração.

No comunicado da Petrobras, a diretora Anelise Lara afirmou ainda que a petroleira está se beneficiando de novas regras marítimas internacionais, que levaram a um aumento da demanda por seu petróleo com baixo teor de enxofre, e também de investimentos realizados em logística.

A Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) passou a exigir neste ano menor teor de enxofre para o combustível marítimo ('bunker'), o que pode ser obtido a menor custo com uso do petróleo do pré-sal.

FATORES POSITIVOS

Raphael Portela, analista sênior da Wood Mackenzie, pontuou à Reuters que a China foi o primeiro país a ser afetado pela pandemia e agora está lentamente retornando à atividade econômica normal, o que representa uma oportunidade para a Petrobras.

Além da demanda asiática e da procura pelo petróleo com baixo teor de enxofre, o especialista destacou que a empresa vem 'investindo bastante em logística de exportação recentemente' e citou contrato assinado em 2019 para utilizar o Porto de Açu, além da realização de contratos com portos na China para armazenamento de alguns milhões de barris.

'A rapidez com que ela consegue transportar estes volumes para as refinarias chinesas se torna bem importante em momentos de crise. Há uma grande incerteza operacional entre todas as participantes da cadeia de valor petroleira, inclusive as refinadoras, já que prever o nível de demanda já não é mais um exercício fácil', disse Portela.

Ilan Arbetman, analista da Ativa Investimentos, afirmou que o recorde na exportação de petróleo mostra que a companhia vem sendo bem-sucedida na colocação do óleo produzido em suas plataformas.

No entanto, o especialista ponderou que há ainda uma preocupação a respeito dos descontos que podem ter sido concedidos no petróleo comercializado.

'A Saudi Aramco, por exemplo, promoveu cortes em seus preços para clientes asiáticos. Assim, diante de maior concorrência, a Petrobras pode ter sido obrigada a baixar seus preços para não perder estes clientes', disse o especialista, ao afirmar que a publicação dos resultados financeiros na próxima semana será importante para se conhecer o peso na receita da queda de preços deste mercado.

Apesar do recorde, as ações preferenciais da petroleira recuavam cerca de 4% às 15h50. O petróleo Brent subia 3% no mesmo horário.

O crescimento das exportações em abril acompanha tendência observada no primeiro trimestre de 2020, quando as vendas externas subiram 25% em relação ao trimestre anterior.

Ao publicar o resultado da produção dos primeiros três meses do ano, na semana passada, a Petrobras informou que reviu um corte de produção anteriormente previsto para abril, após verificar uma demanda melhor do que a esperada por seus produtos, especialmente os exportados.

(Por Marta Nogueira)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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