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Petrobras prevê vender fatia na Braskem até início de 2021

Placeholder - loading - Trabalhadores passam em frente a um tanque em uma usina da empresa petroquímica Braskem. 30/01/2020. REUTERS/Amanda Perobelli.
Trabalhadores passam em frente a um tanque em uma usina da empresa petroquímica Braskem. 30/01/2020. REUTERS/Amanda Perobelli.
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Por Luciano Costa

SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras pretende se desfazer de toda sua participação na petroquímica Braskem por meio de operação no mercado de capitais, reiterou nesta segunda-feira o presidente da petroleira estatal, Roberto Castello Branco, ao projetar que o negócio pode ocorrer até o começo do ano que vem.

'Acreditamos que seja viável até o final do ano, se não, no início do ano que vem, vender essa participação', disse o executivo, ao participar de transmissão ao vivo da Genial Investimentos.

O caminho para viabilizar o desinvestimento passa pela migração da Braskem ao Novo Mercado da bolsa B3, com conversão de todas ações da empresa em ordinárias, o que já é alvo de conversas entre a Petrobras e a Odebrecht, sócia da estatal na petroquímica e detentora de 50,1% da ações com direito a voto.

'Não há sentido nenhum em a Petrobras ser sócia da Braskem. Primeiro, a Petrobras não é fundo de investimento. Nós não operamos a Braskem, temos apenas participação acionária', apontou Castello, ao justificar o desinvestimento.

A petroleira tem buscado nos últimos anos vender diversos ativos para reduzir dívidas e focar a atuação na exploração e produção em águas profundas e ultraprofundas.

REVISÃO DE PORTFÓLIO

Agora, em meio aos impactos da pandemia de coronavírus, que reduziu brutalmente a demanda por combustíveis, derrubando os preços do petróleo no mercado internacional, a Petrobras também passou a conduzir uma reavaliação de sua carteira de projetos.

'Estamos fazendo uma revisão completa do portfólio de projetos, uma espécie de 'stress-test'. Para ver quais podem ser executados, outros que podem ser, mas dependerão de reestruturação, e aqueles que vão ser postergados ou até cancelados definitivamente', explicou Castello.

Esse trabalho envolve uma avaliação do risco e retorno dos projetos e dos investimentos necessários, de forma que a companhia possa financiá-los sem se alavancar 'demasiadamente' como no passado, acrescentou o executivo.

Ele destacou, no entanto, que o campo de Búzios, no pré-sal, o qual a companhia prevê investir bilhões de dólares nos próximos anos, não deve ser afetado por essas revisões.

'Esse ativo é resistente a preços muito baixos, é o que se chama de ativo de classe mundial. Grandes reservas, baixo risco, custo de extração próximo a 3 dólares/barril... e é o maior campo de petróleo offshore já descoberto no mundo. Esse certamente vale a pena, minha expectativa é de que ele vai passar pelo 'stress-test' facilmente'.

A empresa registrou no primeiro trimestre um histórico prejuízo líquido de 48,5 bilhões de reais, após grande baixa contábil devido a uma revisão das premissas de longo prazo para o petróleo Brent.

INTERVENÇÕES

Ao comentar possíveis consequências da atual pandemia do novo coronavírus, o presidente da Petrobras destacou que uma recessão profunda decorrente da doença e de medidas de isolamento adotadas para combatê-la poderiam gerar importantes mudanças políticas.

Segundo ele, um movimento como esse 'favorece grupos políticos estatistas', que defendem maior intervenção do Estado na economia.

Castello Branco, formado pela Universidade de Chicago, define-se como de pensamento econômico amplamente liberal, assim como o ministro da Economia, Paulo Guedes, que passou pela mesma escola norte-americana.

'As pessoas, diante da crise, querem que um grande pai as ajude, e aí é importante a sociedade não ceder à tentação do populismo', afirmou.

A fala do executivo vem em momento em que analistas mantêm alguma preocupação quanto a impactos da crise econômica sobre as políticas da Petrobras para precificação de combustíveis.

Em 13 de maio, após o presidente Jair Bolsonaro ter criticado um aumento de 12% na gasolina pela estatal, analistas do UBS classificaram a política de preços como 'principal risco' para a companhia.

'Nós vimos comentários similares antes (de Bolsonaro) e investidores sabem o custo que isso pode causar para a companhia', escreveram em relatório.

Durante a transmissão ao vivo, o presidente da Petrobras não foi questionado sobre a recente fala de Bolsonaro ou sobre pressões em sua política de preços.

Mas ele defendeu que, antes dos aumentos mais recentes, a companhia vinha reduzindo fortemente os preços nas refinarias diante da queda do petróleo no mercado internacional, em movimento que não foi acompanhado pelos postos.

'Com relação aos postos de gasolina, não há nada que a Petrobras possa fazer... está fora do nosso escopo, não somos agência de regulação. Isso é papel do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), a Petrobras é só uma empresa', disse.

Depois do ciclo de reduções de preço, a Petrobras anunciou três reajustes seguidos para a gasolina, com alta de 38% apenas em maio. A companhia também anunciou a primeira alta do ano para o diesel, de 8%.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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