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Petrobras reduz diesel e gasolina nas refinarias após meses sem reajustes

Placeholder - loading - Bomba de combustível em posto no Brasil. REUTERS/Adriano Machado
Bomba de combustível em posto no Brasil. REUTERS/Adriano Machado
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Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras reduzirá o preço médio do diesel vendido às distribuidoras em 8,18% e o da gasolina em 6,1% a partir de quarta-feira, após meses sem reajustes, diante de um recuo dos valores do petróleo no mercado internacional utilizados como referência.

A gasolina da petroleira estava com o preço inalterado desde 2 de setembro e o diesel desde 20 de setembro.

Com o ajuste, o preço médio do diesel A da Petrobras passará de 4,89 reais para 4,49 reais por litro, informou a companhia em nota nesta terça-feira. Já a gasolina irá de 3,28 reais para 3,08 reais por litro.

'Essas reduções acompanham a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio', disse a empresa na nota.

Durante a maior parte do período sem reajustes, os valores praticados no país pela companhia estavam inferiores a indicadores de paridade de preço internacional, o que dificulta importações, conforme cálculos da associação de importadores Abicom, que considera que a companhia deveria ter ajustado para cima os preços.

Os dois combustíveis ficaram mais caros no Brasil do que no exterior apenas recentemente, ao final de novembro, disse a Abicom.

O presidente-executivo da Abicom, Sérgio Araujo, reiterou à Reuters nesta terça-feira que a Petrobras tem sido mais rápida para reduzir preços, quando há recuo no mercado internacional, do que para elevar.

'A Petrobras ficou 95 dias sem reajustar o preço da gasolina 77 dias sem reajustar o óleo diesel, essas defasagens ficaram muito negativas durante período muito grande, desde fim de setembro até poucos dias atrás e a Petrobras não reagiu. Agora que está reduzindo preço internacional, a Petrobras está reagindo de forma muito rápida. Os tempos de reação são diferentes', disse Araujo.

Em outubro, o diretor-executivo de Exploração e Produção da companhia, Fernando Borges, afirmou que a Petrobras beneficia a sociedade brasileira ao demorar mais para elevar os preços dos combustíveis nos períodos em que os valores estão em alta no mercado externo.

A prática, segundo o diretor disse na ocasião, é administrada dentro de uma banda de valores considerada pela companhia. O executivo reiterou à época, entretanto, que a petroleira segue os valores de mercado, ao mesmo tempo em que evita repassar volatilidades aos consumidores no Brasil.

Os reajustes anunciados nesta terça-feira ficaram bem próximos das defasagens apontadas pela Abicom. Com base no fechamento dos mercados de segunda-feira, a associação calculou que havia uma diferença positiva média de 8% no óleo diesel e na gasolina, vendidos no Brasil na comparação com o exterior.

Dessa forma, Araujo destacou que, apesar de a Petrobras contestar com frequência os cálculos de paridade apresentados pela Abicom, movimentos como o de hoje mostram que seus cálculos não são tão diferentes, em sua avaliação.

Durante 2022, praticamente apenas uma das 10 associadas da Abicom realizaram importações, segundo Araujo, 'em função de insegurança de a Petrobras não ter acompanhado ao longo do ano a paridade'.

O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) Adriano Pires destacou que o recuo dos preços da Petrobras era esperado. 'O preço do petróleo vem caindo com demanda global menor com crescimento mais fraco de países', afirmou.

(Por Marta Nogueira; com reportagem adicional de Rodrigo Viga Gaier)

Escrito por Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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