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Lucro da Petrobras sobe para R$9,1 bi no 3º tri apesar de queda do petróleo

Placeholder - loading - Edifício-sede da Petrobras no centro do Rio de Janeiro 16/10/2019 REUTERS/Sergio Moraes
Edifício-sede da Petrobras no centro do Rio de Janeiro 16/10/2019 REUTERS/Sergio Moraes
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Por Marta Nogueira e Roberto Samora

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras registrou lucro líquido de 9,09 bilhões de reais no terceiro trimestre, alta de 36,8% ante o mesmo período do ano passado, apesar de uma queda nos preços do petróleo, em meio a uma redução no custo de extração do pré-sal para nível 'sem precedentes', informou a companhia na noite de quinta-feira.

Contudo, houve uma queda de 51,8% no resultado líquido na comparação com o segundo trimestre, quando a empresa teve um resultado recorde.

Em mensagem, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse que o desempenho do terceiro trimestre 'já começa a refletir a implantação de nossa estratégia voltada para a criação de valor', que inclui foco em ativos de classe global, como a produção no pré-sal, e desinvestimentos bilionários do que não é considerado essencial.

O executivo lembrou que a companhia registrou um recorde de produção em agosto de 3 milhões de barris de óleo equivalente (boe), com um recorde diário de 3,1 milhões no mesmo mês.

Além disso, Castello Branco destacou que o custo caixa de extração ('lifting cost') no pré-sal alcançou nível 'sem precedentes', de 5 dólares por boe, o que contribuiu para que o custo médio de extração da companhia fosse inferior a 10 dólares por boe (9,7 dólares/boe).

Já o lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado entre julho e setembro somou 32,6 bilhões de reais, alta de 9,1% em relação ao mesmo trimestre de 2018 e praticamente estável ante o segundo trimestre.

Apesar da queda nos preços do petróleo, de 75,27 dólares no terceiro trimestre de 2018 para 61,94 dólares por barril no último trimestre, o fluxo de caixa operacional de 32,8 bilhões de reais 'atingiu recorde histórico', disse o executivo.

'Mesmo com queda do preço do Brent no período, mostramos resiliência e tivemos um crescimento tanto no Ebitda ajustado quanto no lucro líquido recorrente, quando expurgamos itens especiais', afirmou a diretora-executiva de Finanças e Relacionamento com Investidores, Andrea Almeida, em um vídeo.

O presidente ainda lembrou que várias iniciativas estão em curso para cortar custos em bases permanentes.

'Processos estão sendo redesenhados, lançamos uma família de programas de demissão voluntária (PDVs) nos quais já se inscreveram mais de 2.000 empregados, desocuparemos quatro prédios até o final do ano, estamos passando de 18 escritórios fora do Brasil para somente cinco e várias outras medidas estão sendo implementadas com o emprego da transformação digital', acrescentou o presidente.

A dívida líquida da Petrobras chegou a 314 bilhões de reais em 30 de setembro contra 320,6 bilhões de reais no final do segundo trimestre. Já o índice de alavancagem medido por dívida líquida/Ebitda ajustado caiu para 2,58 vezes versus 2,69 vezes no segundo trimestre.

A Petrobras informou ainda que seu Conselho de Administração, em reunião realizada nesta quinta-feira, aprovou a distribuição de remuneração antecipada aos acionistas sob a forma de juros sobre capital próprio (JCP), no valor total bruto de cerca de 2,6 bilhões de reais, equivalente a 0,20 real por ação ordinária e preferencial em circulação.

O pagamento do referido JCP será realizado em 7 de fevereiro de 2020.

EXPORTAÇÃO, CUSTOS E BAIXAS

Segundo a Petrobras, o forte volume de produção de petróleo e a realização de estoques formados no segundo trimestre possibilitaram um aumento nas exportações de óleo, além do aumento das vendas externas de derivados, como gasolina e óleo combustível com baixo teor de enxofre.

Este fato, combinado ao aumento das vendas de diesel no mercado interno, devido ao período da safra de grãos no Brasil, e às maiores vendas de gás natural e geração de energia elétrica, contribuiu para um aumento na receita de vendas, que totalizou 77 bilhões de reais no terceiro trimestre, 6,2% acima do segundo trimestre.

Contudo, a receita caiu 13,5% ante o mesmo período do ano passado.

'Houve menor receita com a venda de gasolina no Brasil devido aos menores preços em função da queda no 'crack spread', apesar dos maiores volumes. A receita de nafta também caiu, principalmente pela queda no volume de vendas, motivada pela menor demanda do produto no mercado interno', completou a Petrobras.

Em termos da composição da receita de vendas, o diesel continua sendo o produto mais relevante, representando 51% das receitas com vendas de derivados no mercado interno, um aumento de 2,6% com relação ao trimestre anterior, seguido da gasolina, com 20% das vendas, uma queda de 8,7% com relação ao trimestre anterior.

A estatal informou ainda que o custo dos produtos vendidos totalizou 47 bilhões de reais no terceiro trimestre, um aumento de 11,1% em relação ao trimestre anterior.

Esse incremento foi devido, principalmente, aos maiores custos de produção do petróleo em 17,1%, totalizando 23,2 bilhões de reais e refletindo os maiores volumes de óleo exportado no terceiro trimestre, um acréscimo de mais de 40% em relação ao segundo trimestre, além do aumento das vendas de derivados produzidos com óleo próprio, afirmou a empresa.

A empresa reportou ainda baixas contábeis de 2,4 bilhões de reais, sendo que cerca de metade do valor se deve ao não aproveitamento da plataforma P-37 no campo de Marlim. A empresa também informou o encerramento da produção do campo de Corvina e não aproveitamento da plataforma P-09.

Já os investimentos totalizaram 2,6 bilhões de dólares, praticamente estáveis ante o trimestre anterior, sendo mais de 75% correspondentes a investimentos de capital.

Sobre desinvestimentos, a empresa disse que alcançou até o momento em 2019 cerca de 15,3 bilhões de dólares em valor total de transações assinadas e concluídas, considerando as fechadas e assinadas em 2018 e concluídas em 2019 (com entrada de caixa de 13,3 bilhões de dólares).

(Com reportagem adicional de Gram Slattery)

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

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“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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