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PetroRio compra blocos da BP e vê bons ganhos mesmo com petróleo barato

Placeholder - loading - 05/09/2018. REUTERS/Pilar Olivares
05/09/2018. REUTERS/Pilar Olivares
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Por Luciano Costa

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - A PetroRio fechou a compra de fatias da britânica BP em dois blocos no pré-sal, em uma rara transação na região altamente produtiva, por 100 milhões de dólares, o que tornará a companhia brasileira operadora dos ativos.

O negócio anunciado nesta quinta-feira, que impulsionou em cerca de 25% as ações da PetroRio, envolve a compra de 35,7% no bloco BM-C-30, que abriga o campo de Wahoo, e 60% do bloco BM-C-32 (Itaipu), permitindo que a empresa explore sinergias com suas operações atuais, disse o CEO da PetroRio, Roberto Monteiro.

Os planos da petroleira preveem explorar Wahoo com um navio-plataforma (FPSO) que já tem sido usado em seu campo de Frade.

'Esse campo (Wahoo) não é só resiliente por si só, como ele também deixa a PetroRio muito mais resiliente, contribui muito para a empresa como um todo. A preços de hoje do petróleo, esse investimento tem as maiores taxas de retorno que já tivemos dentro da companhia, é realmente diferenciado', afirmou.

As cotações do petróleo Brent, referência internacional, estão na casa de 44 dólares por barril, depois de terem começado o ano perto de 70 dólares, em meio aos impactos da crise do coronavírus sobre a demanda global por combustíveis.

Com potencial para extração de mais de 140 milhões de barris, Wahoo teve descoberta de óleo em 2008 e teste de formação em 2010. A PetroRio avalia que a produção do campo poderá superar 40.000 barris por dia.

Para explorar a área com o FPSO de Frade, a empresa prevê investir 300 milhões de dólares no chamado 'tieback', além de 40 milhões de dólares em ajustes e outros itens. São estimados ainda 360 milhões de dólares em perfuração de poços e 100 milhões de dólares para equipamentos 'subsea'.

A PetroRio pretende realizar esses aportes em regime de parceria com os membros do consórcio responsável por Wahoo-- IBV (35,7%) e Total (28,6%) --mas também está pronta a levar a iniciativa adiante sozinha se necessário.

'Os sócios vão poder querer participar ou não. Podemos pensar em fazer a operação sozinhos. Vamos ter que levantar mais dinheiro, mas os retornos também são muito maiores', afirmou.

Segundo Monteiro, a companhia teria duas alternativas para financiar os investimentos --com dívida ou emissão de novas ações, embora a visão sobre o endividamento seja cautelosa, devido à meta de manter uma alavancagem saudável.

O primeiro óleo de Wahoo deve acontecer em aproximadamente dois anos após o início do projeto.

'Quando você começa com o primeiro óleo, depois você coloca 40 mil bpd para produzir rapidamente', projetou Monteiro. Ele disse que o patamar deve ser atingido com a perfuração de 4 poços, que poderiam ser concluídos em de dois a três meses cada.

O plano de desenvolvimento do campo deve estar pronto em meados de 2021, quando também são previstas as negociações com os possíveis parceiros.

A transação será paga em uma parcela fixa de 100 milhões de dólares --dividida em cinco pagamentos até a conclusão do negócio, além de 15 milhões de dólares em dezembro de 2021 e o remanescente em 2022. Há ainda previsão de 'earn-out' de 40 milhões de dólares contingentes na unitização de Itaipu.

Wahoo se situa a entre 30 e 35 quilômetros ao norte de Frade, com lâmina d'água de 1.400 metros e reservatório carbonático na camada do pré-sal a uma profundidade de 5 mil a 7 mil metros.

'O óleo no campo é de excelente qualidade, com 30º API, baixa viscosidade, e gás associado que será utilizado na geração de energia do FPSO de Frade', destacou a PetroRio.

Já o campo Itaipu, descoberto em 2009, com três poços piloto perfurados, encontra-se próximo ao cluster Parque das Baleias, e estudos preliminares realizados indicam que a acumulação é potencialmente compartilhada com a região sudeste do cluster.

Com isso, essa área poderá passar por processo de 'unitização' antes de qualquer definição de desenvolvimento, explicou a PetroRio.

NEGÓCIOS NO RADAR

O pagamento pelos blocos da BP 'cabe perfeitamente no fluxo de caixa' da PetroRio, disse o CEO da empresa, ao destacar que buscará em paralelo alternativas para financiar os investimentos no desenvolvimento dos ativos, a começar por Wahoo.

Mas o negócio não esgotou o apetite da companhia por crescimento, acrescentou ele. 'A gente continua olhando oportunidades, sim, de maneira bem seletiva.'

Nesse sentido, a PetroRio buscará priorizar ativos que possam ser explorados por meio do compartilhamento de suas infraestruturas, aproveitando sinergias e reduzindo custos.

Um dos movimentos no radar é um processo de venda, pela Petrobras, do campo de Albacora, próximo de Frade.

'A gente olha todos processos da Petrobras. Um que chama atenção é o de Albacora', disse Monteiro, embora com a ressalva de que o negócio envolveria um esforço devido aos elevados valores potencialmente envolvidos.

'Da maneira certa, talvez com um parceiro, pode fazer sentido, sim', afirmou.

A Petrobras disse nesta semana que avançou para a chamada fase não-vinculante de processo para a venda de Albacora e Albacora Leste, em águas profundas na Bacia de Campos.

(Com reportagema adicional de Sabrina Valle e Roberto Samora)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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