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PF prende ex-deputado em operação que apura irregularidades no porto de Santos

Placeholder - loading - Carros da Polícia Federal  26/07/2019  REUTERS/Nacho Doce
Carros da Polícia Federal 26/07/2019 REUTERS/Nacho Doce
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SÃO PAULO (Reuters) - O ex-deputado federal Marcelo Squassoni foi preso nesta quinta-feira pela Polícia Federal no âmbito da operação Círculo Vicioso, que apura irregularidades na Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), responsável pela administração do porto de Santos, o maior do país.

Além de Squassoni, que até o início deste ano exercia mandato de deputado federal pelo PRB paulista, outras 18 pessoas foram presas e dois mandados de prisão não puderam ser cumpridos e os envolvidos são considerados foragidos, informaram a PF e o Ministério Público Federal em São Paulo.

Também foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Santos, Guarujá, Ilha Bela, Bragança Paulista e Serra Negra, todas no Estado de São Paulo, assim como em Duque de Caxias (RJ) e Fortaleza, capital do Ceará. Todas as ordens foram expedidas pela 5ª Vara Federal de Santos.

Os demais detidos são empresários e pessoas ligadas à Codesp, de acordo com os investigadores. A operação é a segunda fase da operação Tritão e se baseia em depoimentos de delatores e informações fornecidas por integrantes da atual diretoria da empresa. O prejuízo aos cofres públicos é da ordem de 100 milhões de reais, de acordo com a Polícia Federal e o Ministério Público.

Os investigados são suspeitos dos crimes de organizac?a?o e associação criminosa; fraude a licitac?o?es e corrupção ativa e passiva.

'Operação é esforço conjunto de várias instituições. Codesp nos forneceu documentos e informações. Antes, a empresa era um antro de corrupção', disse o procurador Thiago Lacerda Nobre, responsável pelo caso, em entrevista coletiva na capital paulista.

'Aditivos contratuais eram a forma utilizada pelo esquema criminoso para aumentar indevidamente valores pagos e aumentar o desvio de dinheiro', acrescentou.

De acordo com o MPF, a influência de Squassoni na Codesp começou em 2015, quando ele assumiu mandato de deputado federal. O procurador disse que o ex-deputado recebeu mais de 1 milhão de reais em bens, pagamentos de empréstimos e propinas.

Não foi possível entrar em contato com Squassoni ou seus representantes para comentarem as acusações.

(Por Eduardo Simões)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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