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Dinheiro do tráfico bancava 'salário' de integrantes de facção criminosa, diz PF

Placeholder - loading - Viatura da Polícia Federal no Rio de Janeiro 28/07/2015 REUTERS/Sergio Moraes
Viatura da Polícia Federal no Rio de Janeiro 28/07/2015 REUTERS/Sergio Moraes
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Por Rodrigo Viga Gaier e Ricardo Brito

RIO DE JANEIRO/BRASÍLIA (Reuters) - Dinheiro ilícito obtido com o tráfico de drogas era canalizado para contas bancárias de passagem que tinham como destinatários finais integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), afirmou o coordenador da Operação Caixa Forte, Alexsander Castro, em entrevista coletiva nesta segunda-feira após uma megaoperação da Polícia Federal deflagrada para cumprir mais de 600 mandados de prisão e de busca e apreensão.

Na coletiva, o coordenador explicou que, durante a primeira fase da operação, foi identificado que parte dos recursos obtidos com o tráfico foi canalizado por uma espécie de 'setor de ajuda', com o objetivo de pagar uma espécie de salário para os membros da facção, especialmente os mais graduados.

'Esse dinheiro era canalizado para contas de passagem do PCC, que foram investigadas na Fase 1, e depois depositados nas contas dos beneficiários finais, o faccionados, que recebiam por meio de depósitos', disse ele, na coletiva.

Ao todo, 1.100 policiais foram designados para cumprir mandados em 19 Estados e no Distrito Federal. Segundo os investigadores, foram apreendidos 6 milhões de reais em espécie nas buscas.

Os alvos são acusados de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Algumas das lideranças da facção, que atua em todo o país, dão ordens de dentro de prisões.

A 2ª Vara de Tóxicos de Belo Horizonte expediu 422 mandados de prisão preventiva e 201 mandados de busca e apreensão e ainda determinou o bloqueio judicial de até 252 milhões de reais dos envolvidos.

Os presos são investigados pelos crimes de participação em organização criminosa, associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, cujas penas combinadas podem chegar a 28 anos de prisão.

'Foram identificados 210 integrantes do alto escalão da facção, recolhidos em presídios federais, que recebiam valores mensais por terem ocupado cargos de relevo na organização criminosa ou executado missões determinadas pelos líderes como, por exemplo, execuções de servidores públicos', afirmou a Polícia Federal em nota.

As investigações apontaram ainda que contas de terceiros que não faziam parte da facção eram usadas para movimentar os recursos ilegais e tentar dar ar de legalidade ao dinheiro proveniente do tráfico de drogas.

'Os integrantes do grupo indicavam contas de terceiros não pertencentes à facção para que os valores, oriundos de atividades criminosas, ficassem ocultos e supostamente fora do alcance do sistema de Justiça criminal', disse a PF.

'A atuação da Polícia Federal visa desarticular a organização criminosa por meio de sua descapitalização, atuando em conformidade com as diretrizes do órgão de enfrentamento à criminalidade organizada por meio da abordagem patrimonial, além da prisão de lideranças', afirmou a corporação.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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