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Piora do PIB do país reduz projeções de consumo de energia elétrica

Placeholder - loading - Torre e linhas de transmissão de energia em Brasília  29/08/2018 REUTERS/Ueslei Marcelino
Torre e linhas de transmissão de energia em Brasília 29/08/2018 REUTERS/Ueslei Marcelino
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Por Luciano Costa

SÃO PAULO (Reuters) - Comercializadoras de energia elétrica estão revendo para baixo suas projeções para a demanda por eletricidade neste ano e até em 2020, em meio a um desempenho da economia abaixo do previsto anteriormente e uma atividade fraca na indústria, disseram executivos do setor à Reuters.

A economia brasileira recuou 0,2% entre janeiro e março quando na comparação com os três meses anteriores, enquanto houve ligeiro avanço de 0,5% ante o mesmo trimestre do ano anterior, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no final de maio.[nL2N2360KL][nL2N2360FZ]

As projeções de órgãos do governo como a estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para a demanda, divulgadas no final de abril, apontam para alta de 3,4% na carga na comparação anual, mas levam em consideração uma expansão do PIB de 2,2%.[nAQN00MA9B]

As expectativas de economistas, no entanto, já apontam para crescimento de apenas 1,13% da economia neste ano, contra 1,49% há um mês, segundo o boletim Focus, do Banco Central.[nL2N23A09G]

'A gente tem visto que o que foi projetado pela EPE não tem se realizado, então imaginamos algum tipo de correção da carga. O PIB não está se recuperando e a tendência é não se recuperar tanto quando se previa', disse à Reuters o diretor da Ecom Energia, Paulo Toledo.

A empresa projeta que a previsão da EPE, de alta de 3,4% da carga de energia em 2019, deverá ser cortada até setembro em entre 0,8 e 1 ponto percentual.

'A gente imagina que para 2020 também deve ter alguma correção... já estaremos no segundo semestre, e é difícil você mudar tanto a rota. A carga retoma com uma curva um pouco mais lenta', acrescentou Toledo, sem cravar números.

A EPE prevê alta de 3,8% no consumo de energia em 2020.

Para o diretor da True Comercializadora, Gustavo Arfux, as contínuas revisões para baixo nas projeções de analistas para o PIB reforçam a impressão de que a revisão pode ter algum impacto também em 2020.

'Essa trajetória de queda ainda não está no vale, então acredito que isso logo começa a afetar o ano que vem', afirmou.

Ele disse que a carga de energia em maio, primeiro mês após a revisão das estimativas oficiais pela EPE, ficou cerca de 800 megawatts médios abaixo do previsto pela estatal, com um clima mais frio somando-se à retração da indústria para impactar negativamente o consumo.

A projeção da True é de que a demanda fechará o ano cerca de 500 megawatts médios abaixo da estimativa oficial, o que representaria corte de 0,7%.

'Temos visto uma retração da indústria bastante forte. No curto prazo a gente vê grandes produtores da cadeia metalúrgica, do aço com um todo, consistentemente com sobra de contrato (de compra de energia), volumes significativos de sobra, e crescentes, então é a famosa pisada no freio', acrescentou Arfux.

A comercializadora Evo Energia trabalha com três cenários, do mais otimista ao pessimista, nos quais projeta cortes de entre 200 megawatts médios e 600 megawatts médios nos números da EPE quando a estatal for revisitar suas projeções, no final de agosto.

'A expectativa é de revisão para baixo... e eu diria que a possibilidade de a gente ter uma revisão de 2020 para baixo é bastante grande', disse o chefe de operações da empresa, Celso Concato.

Isso significaria um corte de 0,29% a 0,87% frente aos números da EPE, ou uma expansão de entre 2,5% e 3,1% na comparação com a carga registrada em 2018.

'Desde as eleições havia uma expectativa bastante otimista com o crescimento da economia com esse novo governo, mas houve alguns percalços. Não foi aprovado o que se pretendia dentro do 'timing' correto, como a reforma da Previdência, que é hoje vista como grande marco para que a economia deslanche, e isso frustou a expectativa', explicou Concato.

PREÇOS

A concretização da revisão da projeção oficial de carga em setembro deverá ter impacto negativo sobre os preços da energia em contratos de curto prazo no mercado livre de eletricidade, no qual grandes clientes como a indústria negociam o suprimento diretamente com fornecedores, disseram as comercializadoras.

Esse impacto sobre os preços pode variar de cerca de 5 a até 20 reais por megawatt-hora a depender da magnitude do corte nas projeções, de acordo com a Ecom.

Já os preços para contratos de longo prazo no mercado livre têm caído gradualmente nas últimas semanas. O contrato de energia convencional tocou na semana passada o menor preço desde meados de março, a 179,52 reais por megawatt-hora, contra máxima em 2019 de 183 reais em 10 de abril, segundo dados da consultoria Dcide compilados pela Reuters.

(Por Luciano Costa)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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