Placenta artificial é criada para estudar doenças
O mini órgão vai possibilitar entender o porquê algumas mulheres têm complicações ou perdem o bebê
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Segundo o jornal colombiano ''El Tiempo’’, pesquisadores britânicos desenvolveram uma placenta artificial, que poderá ser usada como modelo experimental para tentar entender os motivos que levam gestantes a sofrerem certas enfermidades ou até mesmo a terem a gravidez interrompida.
Para Margherita Turco, autora principal do trabalho publicado na revista científica 'Nature', quando essa parte do corpo não funciona corretamente, isso pode acarretar em situações sérias, como a pré-eclâmpsia ou um aborto espontâneo. Porém, o conhecimento sobre o órgão ainda é muito limitado.
Geralmente, a pesquisa é feita com animais, contudo, a placenta humana é diferente das outras espécies.
A equipe cultivou células trofoblásticas, que são formadas unicamente alguns dias depois da fecundação e se convertem na placenta.
Os pesquisadores desenvolveram "mini placentas", capazes de reproduzir in vitro o funcionamento das reais, além de segregar os hormônios e as proteínas, que modificam o metabolismo das grávidas durante esse processo.
A expectativa é que o item propicie estudar de modo mais eficaz anomalias no desenvolvimento da placenta, o que pode gerar problemas durante a gestação. E também, é possível que ajude a entender sobre como os remédios ingeridos pelas mães impactam no órgão.
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