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Plano Safra 2024/25 terá R$475,5 bi, alta de 9%; ministro recua sobre leilão de arroz

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SÃO PAULO (Reuters) - O Plano Safra 2024/25 somará 475,5 bilhões de reais em financiamentos, sendo 400,5 bilhões de reais para o agronegócio e mais 75 bilhões para a agricultura familiar, disse o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em entrevista à GloboNews, nesta quarta-feira.

O programa governamental para apoiar a agricultura brasileira, que será anunciado nesta quarta-feira já com a safra 2024/25 em andamento -- o ciclo começa em 1º de julho --, deverá ter um crescimento de 9,1% na comparação com o volume de recursos destinados para a agricultura empresarial e familiar na temporada anterior.

Segundo Fávaro, entre os recursos para financiamento da agricultura empresarial em 2024/25, 293 bilhões de reais serão destinados para custeio e comercialização e outros 107 bilhões para investimentos.

A equalização dos juros realizada com recursos do Tesouro deverá chegar a 16,4 bilhões de reais, acrescentou ele, citando que o montante com taxas subsidiadas será concedido apesar de o Brasil estar lidando com um ajuste fiscal.

'É fato que sucessivamente o governo toma a decisão de investir cada vez mais na agropecuária, mesmo em momentos tão importantes como esse, de ajuste fiscal, de compromisso com déficit zero...', disse.

'Posso garantir que a decisão foi cravada por ele (presidente Luiz Inácio Lula da Silva), (do) aumento de recursos para subvenção do novo plano, porque entende que isso fomenta a economia', ressaltou o ministro da Agricultura.

Fávaro também afirmou que o Plano Safra 2024/25 é o maior da história e tende a ser '63% mais eficaz, eficiente', já que além do maior volume de recursos houve queda dos custos de produção dos agricultores nos últimos dois anos.

RECUO SOBRE ARROZ

Ao comentar sobre a situação do mercado de arroz, Fávaro disse não ver mais necessidade de realização de novos leilões para compra de arroz importado, já que os preços teriam voltado à normalidade depois de 'especulação' em meio às enchentes no Rio Grande do Sul, principal produtor nacional do produto.

'Os preços já cederam, o arroz (está) voltando ao preço normal... Então, me parece que é mais plausível nesse momento a gente monitorar o mercado. Não havendo especulação, na minha avaliação, não se faz necessário novos leilões.'

Anteriormente, o governo havia mantido a posição de realizar um novo leilão de arroz importado, apesar dos protestos do setor produtivo, que citou riscos de desestímulo à produção da próxima safra do Rio Grande do Sul, o principal Estado produtor.

O governo federal chegou a realizar em junho um certame para compra de arroz importado, mas a licitação foi anulada em meio a suspeitas de conflito de interesse envolvendo o então secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, que deixou o cargo após o episódio.

Segundo Fávaro, o novo Plano Safra terá linhas para estimular o aumento da produção de arroz no Rio Grande do Sul e também em outros Estados.

(Por Eduardo Simões e Letícia Fucuchima)

Escrito por Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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