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Poder público poderia ter limitado danos do 'dia do fogo', diz procurador

Placeholder - loading - Fumaça na região amazônicaem Porto Velho, Rondônia 27/8/2019 REUTERS/Ueslei Marcelino
Fumaça na região amazônicaem Porto Velho, Rondônia 27/8/2019 REUTERS/Ueslei Marcelino
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Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - Os danos do chamado 'dia do fogo' poderiam ter sido parcialmente evitados com um suporte policial para a ação que o Ibama pretendia fazer antes do ato, afirmou nesta terça-feira o procurador da República Ricardo Negrini, que investiga uma possível omissão dos órgãos públicos no caso.

O chamado 'dia do fogo', que ficou internacionalmente conhecido, é investigado por suspeita de ter sido uma ação orquestrada para queimas de áreas na região amazônica, marcadas para 10 e 11 de agosto.

'Eu acredito que poderia ter sido mitigado. A informação sobre o 'dia do fogo' surgiu muito em cima da hora, então não sei se daria tempo para uma operação mais profunda que desarticulasse completamente o movimento', disse o procurador.

'A partir do momento em que se faz as primeiras autuações e apreensões, é bem provável que outros responsáveis pelo incêndio fossem desestimulados e acabassem interrompendo essa atividade criminosa', completou o representante do Ministério Público Federal em Belém, em entrevista à Reuters.

As denúncias sobre os episódios de incêndio criminosos na região levaram o presidente Jair Bolsonaro a determinar a abertura de inquérito pela Polícia Federal para investigar o caso e punir os responsáveis.

O apoio policial a ações do Ibama de combate ao desmatamento ilegal é feitos pelas polícias militares estaduais.

Numa reunião que ocorreu na última sexta-feira, segundo o procurador, a Secretaria de Segurança Pública informou ter disponibilizado efetivo para a operação, mas o Ibama manteve a posição --já externada em documento encaminhado ao MPF-- de que não houve o apoio necessário.

Diante do impasse, o procurador já pediu informações documentadas dos dois lados para avançar nas investigações. O governo estadual tem até esta terça-feira para responder pedido de informações sobre efetivo disponibilizado para ações desse tipo nos dois últimos anos. O Ibama, por sua vez, ficou de informar quais as operações que tentou realizar e que contou com o óbice da polícia. Só de posse dessas informações será possível avançar na apuração do caso.

Cauteloso, Negrini afirmou que não é possível por ora falar em leniência do poder público no caso, cuja investigação está no início. 'Seria precipitado fazer qualquer julgamento', disse ele, que não quis 'especular' sobre o perfil de quem participou dessa queimadas. Limitou-se a avaliar que é 'algo organizado' e que esse tipo de ação precisa de um 'certo poder econômico'.

EFETIVO INSUFICIENTE

Ainda assim, a despeito do suporte ou não da polícia nesse tipo de ação, o procurador da República disse que os efetivos para operações de fiscalização de meio ambiente tanto no âmbito estadual como federal são insuficientes.

Em um Estado com território equivalente a quatro vezes a extensão da Itália, ele afirmou que para ações em todo o Estado a Secretaria de Meio Ambiente do Pará tem apenas 16 fiscais e o Ibama, pouco mais de 50 fiscais, sendo que os últimos ainda precisam cumprir atividades burocráticas.

Por outro lado, o procurador avaliou que os sistemas de monitoramento remoto por satélite estadual, federal e também de organizações não-governamentais são, de modo geral, de alta qualidade e que é possível gerar relatórios a respeito de ações de desmatamento.

'Então, não faltam informações, nós temos muita informação. O que falta é gente para ir lá fiscalizar. Isso não tem realmente, tem muito pouco', disse.

Negrini admite ainda que essa falta de fiscalização in loco prejudica posteriormente o trabalho do Ministério Público Federal de punir eventuais responsáveis. 'Fica uma sensação de impunidade mesmo pela incapacidade de os órgãos públicos responderem à ocorrência do desmatamento. A gente sabe que está ocorrendo, mas não consegue responder a isso', disse.

'Sem dúvida (prejudica o trabalho do MPF). Principalmente na área criminal a gente é muito dependente dos órgãos de fiscalização... para identificar quem é o responsável, quem são as pessoas envolvidas, para identificar quais foram os instrumentos realizados', afirmou.

'Isso tudo a gente depende muito do Ibama, do ICMBio, da Sema, secretaria estadual. Então realmente o nosso trabalho acaba sendo de certa forma comprometido quando não existem fiscalizações suficientes', afirmou.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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