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Polícia do Rio detém ao menos 250 torcedores do Peñarol por vandalismo

Placeholder - loading - Torcedores do Peñarol detidos pela polícia do Rio após tumulto na praia do Recreio 23/10/2024 REUTERS/Ricardo Moraes
Torcedores do Peñarol detidos pela polícia do Rio após tumulto na praia do Recreio 23/10/2024 REUTERS/Ricardo Moraes

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Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A polícia do Rio de Janeiro deteve pelo menos 250 torcedores do time uruguaio Peñarol após se envolverem em uma confusão generalizada na praia do Recreio, na zona oeste da cidade, horas antes de partida pela semifinal da Copa Libertadores contra o Botafogo na noite desta quarta-feira.

Segundo a polícia civil, entre os detidos, até pouco antes das 21h, 21 torcedores tinham sido presos efetivamente e um menor apreendido. As oitivas e ocorrências ainda estavam em andamento na Cidade da Polícia.

Emissoras de televisão registraram imagens dos torcedores uruguaios brigando com pessoas na praia e também vandalizando quiosques na orla carioca. Duas motos que estavam estacionadas e um ônibus de turismo que seria da torcida do time uruguaio foram mostrados em chamas no meio da confusão.

'O Rio não é lugar de baderna. Determinei que as polícias prendam, levem para a delegacia e escoltem para fora do Rio de Janeiro os torcedores do Peñarol, que causam uma confusão generalizada na zona oeste', disse o governador do Rio, Cláudio Castro, em publicação na rede social X.

'Futebol é um esporte de festa e união. Não vamos permitir que esses marginais venham atrapalhar o dia a dia da população com ações de selvageria e vandalismo. Cenas como estas não podem se repetir', acrescentou.

Segundo nota da Polícia Militar 'mais de 250 indivíduos' foram levados para a Cidade da Polícia 'após torcedores do Penãrol cometerem uma série de atos de vandalismo, incluindo saques e depredação de estabelecimentos comerciais e veículos'.

A confusão começou na areia da praia do Recreio e se espalhou por ruas e avenidas próximas. Pedras e pedaços de pau foram lançados contra a polícia e outras pessoas durante o incidente.

Agentes da Polícia Militar conseguiram controlar os baderneiros somente depois de mais de uma hora de vandalismo e selvageria. Eles foram obrigados a deitar no chão e sentar no canteiro central de uma via na orla até a chegada de vários ônibus para serem conduzidos até uma delegacia.

A confusão teria começado, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública, após torcedores do Peñarol provocarem trabalhadores da praia e frequentadores com manifestações racistas. Alguns uruguaios teriam chamado brasileiros de macacos e imitado o animal.

“São criminosos com a camisa do Peñarol. O que vimos hoje foram cenas de animais“, disse o secretário da Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Santos.

“Eles não vieram para torcer para seu time. Não vem torcer quem comete racismo, insinuação de macaco, furto. A conduta deles foi o que gerou a revolta da população e isso foi o fato gerador do que vimos“, acrescentou.

O secretário defendeu que os culpados pela confusão sejam proibidos de voltar ao Rio para assistir jogos de futebol. Os detidos não serão liberados para a partida do time contra o Botafogo no estádio Nilton Santos, acrescentou.

No mês passado, torcedores do Peñarol já tinham se envolvido em uma confusão na mesma praia no Rio de Janeiro antes de partida da equipe contra o Flamengo. Em 2019, uma outra briga entre torcedores do Peñarol e do Flamengo aconteceu na praia do Leme, na zona sul. Mais de 100 uruguaios foram detidos e um torcedor do Flamengo morreu.

O secretário admitiu que houve falhas no planejamento de segurança para a chegada dos uruguaios. Segundo ele, o policiamento foi subdimensionado para a região da zona oeste.

“Nós tínhamos obrigação de saber da torcida que é, ainda mais quando um torcedor do Flamengo perdeu a vida em Copacabana (Leme). A gente falhou e subestimou o efetivo que ali estava. Houve essa falha e estamos trabalhando para que não se repita.'

Escrito por Reuters

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