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Suspeito de ataque em Nova Orleans agiu sozinho e apoiou Estado Islâmico, diz FBI

Placeholder - loading - Agentes do FBI perto de local onde homem matou pessoas ao avançar sobre elas com seu veículo em Nova Orleans 01/01/2025 REUTERS/Eduardo Munoz
Agentes do FBI perto de local onde homem matou pessoas ao avançar sobre elas com seu veículo em Nova Orleans 01/01/2025 REUTERS/Eduardo Munoz
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Por Brian Thevenot

NOVA ORLEANS (Reuters) - Um veterano do Exército dos Estados Unidos que lançou uma caminhonete contra uma multidão de pessoas que celebravam o Ano Novo havia jurado lealdade ao Estado Islâmico, mas agiu sozinho no ataque que matou pelo menos 14 pessoas, disse o FBI nesta quinta-feira.

O suspeito, que foi morto a tiros no local após disparar contra a polícia, foi identificado como Shamsud-Din Jabbar, um texano de 42 anos que já serviu o Exército dos EUA no Afeganistão. Ele dirigiu de Houston para Nova Orleans em 31 de dezembro e postou cinco vídeos no Facebook entre 1h29 e 3h02 da manhã do ataque, nos quais dizia apoiar o Estado Islâmico, o grupo militante islâmico com combatentes no Iraque e na Síria, informou o FBI.

No primeiro vídeo, Jabbar explica que já havia planejado ferir sua família e amigos, mas estava preocupado que a cobertura da mídia não se concentrasse na 'guerra entre os crentes e os descrentes', disse o vice-diretor assistente do FBI, Christopher Raia, em uma coletiva de imprensa.

Jabbar também disse nos vídeos que havia se unido ao EI antes do verão passado e forneceu sua última vontade e testamento, disse Raia.

'Esse foi um ato de terrorismo', disse Raia. 'Foi premeditado e um ato maligno.'

As autoridades de Nova Orleans disseram que o jogo de futebol americano universitário Sugar Bowl, que havia sido programado para quarta-feira em uma tradição do Dia de Ano Novo, será realizado na tarde de quinta-feira. A cidade também sediará o Super Bowl, a final da Liga Nacional de Futebol Americano dos EUA (NFL) no próximo mês.

O FBI disse que não parece haver nenhuma ligação entre o ataque em Nova Orleans e o episódio em Las Vegas no mesmo dia em que um Tesla Cybertruck lotado de botijões de gasolina e grandes morteiros de fogos de artifício explodiu em chamas do lado de fora do Trump International Hotel em Las Vegas, poucas semanas antes do retorno do presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump à Casa Branca em 20 de janeiro.

As vítimas feridas no ataque em Nova Orleans incluíram dois policiais feridos por tiros disparados pelo suspeito, que ocorreu apenas três horas após o início do ano novo na Bourbon Street, no histórico Bairro Francês. Pelo menos 15 pessoas foram mortas, incluindo o suspeito, informou o FBI.

Entre as vítimas estavam a mãe de uma criança de 4 anos que acabara de se mudar para um novo apartamento depois de ser promovida no trabalho, um funcionário do setor financeiro de Nova York e estudante-atleta talentoso que estava visitando sua terra natal para as festas de fim de ano e uma aspirante a enfermeira de 18 anos do Mississippi.

As testemunhas descreveram uma cena horrível.

'Havia pessoas por toda parte', disse Kimberly Strickland, de Mobile, Alabama, em uma entrevista. 'Ouvimos um guincho, a rotação do motor e um impacto enorme e alto e, em seguida, as pessoas gritando e os destroços -- apenas metal -- o som de metal esmagando e corpos.'

Enquanto isso, as autoridades de outras cidades norte-americanas disseram ter reforçado a segurança, inclusive na Trump Tower e na Times Square, em Nova York, acrescentando que não havia ameaças imediatas.

Em Washington, a polícia também afirmou ter aumentado sua presença enquanto a capital se prepara para sediar três grandes eventos neste mês: a certificação da vitória eleitoral de Trump pelo Congresso, em 6 de janeiro; o funeral de Estado do ex-presidente Jimmy Carter, em 9 de janeiro, e a posse de Trump, em 20 de janeiro.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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